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Conheça 5 formas de usar inteligência artificial para investir em criptomoedas

Para especialista, tecnologia pode ajudar a reduzir vieses de investimento e tomada de decisões baseadas na emoção

Inteligência artificial tem ganhado espaço em empresas e investidores (Reprodução/Reprodução)

Inteligência artificial tem ganhado espaço em empresas e investidores (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 21 de agosto de 2023 às 17h57.

Última atualização em 21 de agosto de 2023 às 18h26.

O avanço da chamada inteligência artificial generativa em 2023 expandiu e facilitou o acesso a essa tecnologia por parte de empresas e pessoas, permitindo que ela seja aplicada de diferentes, e novas, formas em várias áreas. E uma delas é no mundo dos investimentos, com projetos e estudos que já vêm sendo desenvolvidos na intersecção entre os dois temas.

A inteligência artificial já é usada no mercado financeiro há alguns anos. Entretanto, o seu uso ainda estava mais restrito a empresas. Agora, essa tecnologia pode ser usada até por investidores de varejo para "agregar valor, gerando resultados em números para nós". É o que avalia Gustavo Mee, especialista em inteligência artificial.

Mee acredita que a tecnologia consegue "otimizar investimentos", ajudando no processo de tomada de decisão a aumentando a taxa de acerto. Confira cinco formas de usar ferramentas de inteligência artificial no investimento em criptomoedas:

1. Análise de sentimento

Segundo Gustavo Mee, a tecnologia pode ser uma boa ferramenta para realizar as análises de sentimento de mercado, importantes para entender como os investidores estão avaliando determinados acontecimentos e como essas perspectivas podem afetar a cotação de ativos, incluindo de criptomoedas.

"Como a inteligência artificial não tem o fator humano, o fator de emoções para tomada de decisão, ela consegue analisar muito bem o sentimento do mercado de acordo com vários índices que a gente tem, e de acordo principalmente com as notícias, o que elas geram de sentimento no mercado", explica o especialista.

Com isso, ele afirma que a tecnologia consegue fazer uma boa análise sobre o impacto de notícias no sentimento do mercado em precificação de "ações, criptomoedas, fundos imobiliários e qualquer coisa ligada ao mercado financeiro".

2. Análise de risco

Gustavo Mee diz que a inteligência artificial consegue fazer uma "análise de risco interesse para investimentos", já que ela não inclui o "fator humano" em suas análises. "Ela não se envolve emocionalmente na hora de comprar, não tem preferências, um mercado que conheça mais e atua melhor. Então é muito interessante e importante para gestão de risco, ela consegue fazer de forma mais fria e calculista, gerando mais retorno no longo prazo".

Na visão de Mee, a vantagem do uso da tecnologia está em um foco de ganho maior e mais seguro no longo prazo, de "pelo menos 10 anos", em que é possível ter uma "velocidade de crescimento menor, mas com uma gestão melhor executada".

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3. Otimização de portfólio

Outra forma de usar a inteligência artificial para investir em criptomoedas está na otimização de portfólio de investimento de cada pessoa. Mee explica que a tecnologia pode ser usada "buscando melhores oportunidades, fazer sempre uma análise de custo e benefício do investimento para entender os de mais e menos risco e potencial de ganho no pongo prazo".

No caso do investimento de criptomoedas, a revisão de portfólio é importante, pensando tanto na alocação total do portfólio para esse segmento quanto em possíveis realocações esporádicas de investimentos em determinas ativos digitais. Com isso, a tecnologia pode ajudar nas duas atividades.

4. Análise algorítmica

O especialista em inteligência artificial afirma que a tecnologia também pode ser usada na chamada "análise algorítmica" de um investimento. Nela, é possível "avaliar e fazer comparações analisando gráficos, com uma capacidade de análise da inteligência artificial que costuma ser muitas vezes maior que a de humanos".

A partir do uso dessas ferramentas, um investidor consegue "correlacionar dados de forma muito mais rápida e mais eficaz que o cérebro humano, já que a inteligência artificial é treinada para isso, para ter uma velocidade de correlacionar e comparar dados muito maior".

5. Conselheiro pessoal

Por fim, Gustavo Mee acredita que uma tendência no mercado financeiro é o uso da inteligência artificial para criar um "conselheiro pessoal" para cada investidor, ajudando-os a tomar "as melhores decisões de investimentos" ao combinar habilidades ligadas aos quatro pontos citados anteriormente.

"Eu acho que essa tecnologia deve dominar o mercado financeiro, e quem usar essas ferramentas ao seu favor, sem dúvida vai ter resultados muito maiores. O day trade sempre fica a favor de quem tem mais volume de dinheiro operando, é quem costuma ganhar mais. Com os conselheiros de inteligência artificial, e alguns já estão sendo criados, a gente vai ter uma equidade, o jogo pode se tornar mais justo para quem tem menos volume para operar no mercado", explica.

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