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1º dia da Satsconf debate eleição de Trump e impacto positivo para criptos; entenda

Maior evento brasileiro de bitcoin ocorreu em meio ao impacto da vitória de Donald Trump nas eleições; Satsconf também contou com outros debates ao longo do dia

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 12 de novembro de 2024 às 09h30.

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O primeiro dia da Satsconf 2024, o maior evento de bitcoin do Brasil, trouxe especialistas globais para debater tópicos que integram o bitcoin com questões sociais, como a inclusão econômica em áreas vulneráveis e seu uso como ferramenta de liberdade em contextos de repressão. Além disso, os especialistas discutiram o futuro da criptomoeda no atual cenário de um novo mandato de Donald Trump como presidente dos EUA.

A eleição de Donald Trump movimentou o mercado cripto, levando o bitcoin para novas máximas históricas consecutivas de preço. No último dia 8, data de início da Satsconf, o assunto estava mais quente do que nunca e foi protagonista de um painel com Felippe Hermes, Preston Pysh, Alexandre Vasarhelyi e Luis Van der Berg.

Eles discutiram tendências macroeconômicas e estratégias de portfólio em b itcoin. Os painelistas se mostraram animados com o cenário pós eleição de Donald Trump nos EUA, que tende a fortalecer o ativo, porém para Vasarhelyi, o bitcoin tem uma dinâmica única, que faz com que fatores externos, como a taxa de juros, por exemplo, não tenha impacto sobre seu valor. Para Luis Van der Berg, o bitcoin está destinado a ser reserva de valor.

Primeiro dia de Satsconf

No primeiro painel do dia, Marcel Pechman, João Grilo, Alexandre Vasarhelyi e Bruno de Gouveia discutiram o Playbook Microstrategy. A sessão enfatizou como a estratégia da MicroStrategy vai além de investimentos tradicionais, oferecendo uma forma inédita de atuação que supera barreiras governamentais e redefine as tesourarias corporativas.

Os palestrantes também abordaram o impacto dessa abordagem no mercado de bitcoin, abrindo novas oportunidades lucrativas além das tradicionais mineradoras, exchanges e custodiantes.

No painel de economia circular, André Loja, Lorena Almada e Lorena Ortiz contaram como está a adesão do bitcoin na Ilha da Madeira e Paraguai. Enquanto no primeiro os habitantes da ilha já contam com cerca de 20 estabelecimentos que aceitam a moeda e tem boa adesão de usuários, o segundo sofre com a alta taxa de desbancarização paraguaia, tendo que adotar o letramento financeiro como alternativa para a aceitação.

Os outros painéis do evento abordaram temas como mineração, privacidade e liberdade. Obi Nwosu, CEO da Fedi, explicou como o bitcoin tem sido utilizado para ajudar pessoas que vivem em países de regimes autoritários, e citou exemplos de projetos com apoio a refugiados e com comunidades em Uganda.

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