Citi vê Ultra barata e recomenda compra
Banco manteve preço-alvo inalterado, destacando que há melhorias contínuas na área de distribuição de combustíveis
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Raquel Brandão
Repórter Exame IN
Publicado em 14 de junho de 2024 às 15:32.
A queda recente das ações do Ultra abriu espaço para uma entrada no papel, segundo analistas do Citi. O banco deu upgrade para ação e passou a recomendar “compra”, mantendo preço-alvo de R$ 28, um prêmio de 29% sobre o valor de fechamento de quinta-feira.
“Achamos que a recente queda das ações oferece um bom nível para comprar, já que as melhorias contínuas na área de distribuição de combustíveis e operações comerciais resilientes em seus três principais segmentos devem gerar um bom potencial de alta”, escreveram os analistas do banco.
O time do banco esperava uma reação positiva dos investidores após a medida provisória (MP) relacionada aos créditos tributários de PIS/COFINS ser devolvida pelo Congresso, mas a expectativa não se concretizou, deixando ainda o papel negociado com desconto.
A visão positiva do banco é baseada no bom nível de rentabilidade da Ultragaz e nas maiores vendas pela Ultracargo, devido ao aumento da capacidade operacional. O também avalia que o horizonte é de competição mais saudável na indústria de distribuição de combustíveis e possível melhora de margens.
“A transformação em andamento no nível da holding também chama nossa atenção e esperamos que mais valor seja desbloqueado no médio prazo, impulsionado por fusões e aquisições (M&A) e reestruturação contínua”, de acordo com o relatório.
Antes do upgrade do Citi nesta sexta-feira, apenas o UBS recomendava compra da ação. Outros oito bancos mantêm recomendação “neutro” e o Morgan Stanley, “venda”. A ação acumula perda de mais de 18% no ano, negociada a R$ 21,76.
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Raquel Brandão
Repórter Exame INJornalista há mais de uma década, foi do Estadão, passando pela coluna do comentarista Celso Ming. Também foi repórter de empresas e bens de consumo no Valor Econômico. Na Exame desde 2022, cobre companhias abertas e bastidores do mercado