Esporte

Cuiabá amplia testes de reconhecimento facial e vai começar 2024 com sistema 100% implementado

Clube vai além da venda de ingressos e também oferecerá outras funcionalidades aos torcedores na Arena Pantanal

Arena Cuiabá: operação está sendo feita por um empresa local, a Facepass, que conta com uma tecnologia americana e vai ampliar a capacidade de catracas

Arena Cuiabá: operação está sendo feita por um empresa local, a Facepass, que conta com uma tecnologia americana e vai ampliar a capacidade de catracas

Antonio Souza
Antonio Souza

Repórter da Home e Esportes

Publicado em 3 de dezembro de 2023 às 08h00.

O Cuiabá segue dando exemplo dentro e fora dos gramados. Dono da nona melhor campanha no Brasileirão deste ano, com 48 pontos, o clube vem se modernizando cada vez mais em estrutura. Depois de iniciar as obras de seu novo centro de treinamento, orçado em R$ 50 milhões e com previsão de entrega total para o final de 2024, o Dourado vem ampliando os testes para implementação de reconhecimento facial na Arena Pantanal.

No jogo desta quarta-feira, 29, contra o Internacional, em torno de 10 a 13 mil pessoas acessaram o estádio com o novo sistema. Anteriormente, já havia acontecido testes nos duelos diante do Fortaleza e Corinthians, esse com alunos de escolas públicas de Cuiabá.

A operação está sendo feita por um empresa local, a Facepass, que conta com uma tecnologia americana e vai ampliar a capacidade de catracas existentes na Arena Pantanal, passando de 100 para 250 equipamentos. Isso permite, por exemplo, que 45 mil pessoas consigam entrar ao local em apenas 25 minutos.

Esse processo de reestruturação do Cuiabá passa por Cristiano Dresch, presidente do clube. "A partir de 2024, a Arena Pantanal adotará 100% o sistema de reconhecimento facial. Não serão mais utilizados ingressos físicos ou QR codes", revela.

Outra novidade é que o reconhecimento facial não servirá apenas para o acesso às arquibancadas, mas também para a compra de alimentos e bebidas, produtos no site oficial, além da associação ao programa de sócio-torcedor. Será possível, inclusive, adquirir tudo isso com antecedência e fazer a retirada no estádio.

"Também vamos criar uma série de facilidades de acesso ao torcedor, muito maior do que já possuímos atualmente. Além da praticidade na compra de ingressos, o novo serviço vai possibilitar a compra de alimentos e bebidas, antes mesmo de sair de casa. A torcida também poderá comprar produtos do Cuiabá pelo site e retirar no estádio, além de se associar no programa de sócio torcedor. Os fãs terão todas essas atividades que ele faz relacionadas ao jogo, centralizadas em um portal que será baseado no reconhecimento facial”, complementa o mandatário.

Novo centro de treinamento

As obras do novo centro de treinamento do Cuiabá começaram há um ano, e na última semana o clube divulgou mais uma etapa do processo concluído, do prédio construído para o vestiário dos jogadores, com espaço para comissão técnica, lavanderia, rouparia e equipamentos de fisiologia. Ao todo, o espaço terá mais de 8 mil metros quadrados de área construída, com previsão de entrega para o final de 2024. No entanto, os atletas deverão migrar antes, em meados do próximo ano, quando será concluída a etapa de mais prédio, onde ficarão localizadas a fisioterapia, academia, sala de imprensa e anfiteatro.

O novo centro de treinamento foi batizado de Manoel Dresch, em homenagem ao idealizador do projeto, falecido em fevereiro, e pai de Cristiano Dresch. As obras tiveram um avanço em razão da venda por parte da Liga Forte Futebol, com 20% dos direitos comerciais pelos próximos 50 anos para um grupo de investidores. O mandatário do Cuiabá explicou que o dinheiro foi usado exclusivamente para essa reforma, que vai mudar o patamar do clube.

"Será algo de excelência e um dos cinco melhores centros de treinamento do Brasil. Um clube vencedor precisa ter um centro de treinamento de alto rendimento, com os atletas fazendo todas suas atividades e refeições aqui, sem contar a estrutura de ponta que vamos oferecer com o que tem de melhor em tecnologia", afirma Dresch.

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