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Objetivo da parceria é contribuir com a economia circular e fortalecer sustentabilidade (Bill Varie/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 4 de dezembro de 2023 às 10h39.
Última atualização em 4 de dezembro de 2023 às 10h59.
O lixo eletrônico é um tipo de resíduo gerado pelo descarte de aparelhos eletrônicos no final de sua vida útil. No entanto, o descarte de lixo eletrônico, por ser composto de múltiplos materiais, apresenta complexidades específicas quanto ao seu manuseio, resultando em efeitos negativos à saúde humana e problemas ambientais.
Assim, este artigo assume uma perspectiva de informar sobre o que é considerado lixo eletrônico, os perigos a ele associados, os produtos químicos tóxicos envolvidos, as aplicações práticas do descarte de lixo eletrônico e as leis que regulam a sua coleta e reciclagem.
Lixo eletrônico é todo dispositivo eletrônico descartado, como computadores, telefones celulares, aparelhos e outros equipamentos obsoletos ou danificados.
Esses resíduos contêm uma variedade de materiais, desde plásticos e metais até substâncias químicas complexas, tornando seu descarte e tratamento adequado uma questão importante.
Os perigos do lixo eletrônico estão justamente no seu descarte incorreto e na presença de substâncias tóxicas que podem ser liberadas. Componentes presentes em muitos dispositivos eletrônicos representam ameaças à saúde humana e ao meio ambiente.
A exposição a substâncias nocivas presentes nesse tipo de resíduo podem causar danos no sistema nervoso, coração, cérebro, rins, fígado e no sistema reprodutivo, além de contaminação do solo e da água. Por essa razão, o descarte de lixo eletrônico de forma correta pode amenizar esses riscos.
Substâncias tóxicas do lixo eletrônico
Os dispositivos eletrônicos contêm uma gama de substâncias tóxicas que demandam atenção e cuidados durante o descarte. Alguns exemplos são:
O descarte correto de lixo eletrônico é fundamental para minimizar os riscos ambientais e para a saúde pública. Apesar dos potenciais danos ao ambiente e aos indivíduos, a reciclagem destes itens é uma forma eficaz de reduzir drasticamente o lixo eletrônico. A seguir estão maneiras comprovadas de abordar o problema:
A gestão desse resíduo é regulamentada por leis específicas, controlando o descarte incorreto de lixo eletrônico e promovendo práticas sustentáveis. No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n.º 12.305/2010) estabelece diretrizes para a gestão integrada desse tipo de resíduo, incluindo o lixo eletrônico.
Esta legislação atribui responsabilidade comum aos fabricantes, importadores, distribuidores e consumidores quanto ao local de descarte de lixo eletrônico, bem como seus demais cuidados.
Além disso, o Brasil possui acordos setoriais específicos relativos à logística reversa de produtos eletrônicos. Esses acordos estipulam o que fazer e como fazer, bem como a forma ambientalmente responsável de descartar o lixo eletrônico.
Em suma, o lixo eletrônico é um tema complexo que exige atenção. Aderir aos métodos de descarte de lixo eletrônico de forma responsável e seguir as leis em vigor é crucial para evitar consequências negativas e manter uma abordagem sustentável à gestão destes resíduos.
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