ESG

EDP faz molécula de hidrogênio verde no Brasil

Iniciativa reforça a transição energética para uma economia de baixo carbono no Brasil

Unidade piloto de produção de hidrogênio da EDP no Brasil: tudo conspira para o desenvolvimento desse mercado  (EDP/Divulgação)

Unidade piloto de produção de hidrogênio da EDP no Brasil: tudo conspira para o desenvolvimento desse mercado (EDP/Divulgação)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 18 de dezembro de 2022 às 08h02.

A EDP Brasil produziu sua primeira molécula de Hidrogênio Verde (H2V) na unidade de geração localizada em São Gonçalo do Amarante, no Ceará. O desenvolvimento da planta é importante para a geração de energia limpa no Brasil e faz parte dos compromissos com a transição energética do Grupo EDP.

A produção da molécula é a primeira etapa estratégica do desenvolvimento do Projeto Piloto de H2 no Complexo Termelétrico do Pecém (UTE Pecém), cujo lançamento oficial ocorrerá em janeiro de 2023. Com investimento de R$ 42 milhões, a unidade é a primeira do Estado e a primeira do Grupo EDP.

A planta de Hidrogênio Verde (Pecém H2V) da EDP é um projeto de Pesquisa & Desenvolvimento da UTE Pecém que deve gerar o combustível limpo com garantia de origem renovável, além de desenvolver um roadmap com análises de cenários de escalabilidade, considerando todos os elos da cadeia de produção do hidrogênio. Contempla uma usina solar com capacidade de 3 MW e um módulo eletrolisador de última geração para produção do combustível com garantia de origem renovável, com capacidade de produzir 250 Nm3/h do gás.

A iniciativa contou com parcerias como a da Hytron, fornecedora da eletrólise e, como executoras do projeto, além da EDP, estão o grupo GESEL, que avaliou cenários da escalabilidade da produção de H2, identificando a viabilidade econômica, setorial e mercadológica do projeto; a IATI, com o estudo de viabilidade técnica e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Elegemos o complexo de Pecém para abrigar nossa primeira planta de hidrogênio verde no Brasil porque reconhecemos que o Ceará reúne características estratégicas para protagonizar o processo de introdução do hidrogênio verde no País, seja por seu potencial solar e eólico – fundamental para a produção do gás –, seja por sua localização e oferta de infraestrutura para o escoamento desse produto ao mercado internacional”, afirma João Marques da Cruz, CEO da EDP Brasil.

Com o projeto, a EDP Brasil participa da geração de conhecimento sobre o tema. O objetivo do projeto é analisar a cadeia produtiva do gás, modelos de negócios, parcerias estratégicas com indústrias e adaptações em mobilidade utilizando o gás hidrogênio.

“Ainda mais importante do que a produção da molécula é a experiência que essa iniciativa trará para a EDP. Com o conhecimento adquirido, poderemos contribuir de maneira mais assertiva para expandir a produção de hidrogênio verde no país e também para regulamentação do segmento”, diz o CEO da EDP Brasil.

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