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COP16: sete países anunciam US$ 163 milhões para Fundo Global de Biodiversidade

Investimento da Áustria, Dinamarca, França, Alemanha, Nova Zelândia, Noruega, Reino Unido e Província de Quebec se somaria a outros compromissos no valor de US$ 407 milhões

O Marco Global da Biodiversidade firmado na COP15 estipula uma meta de US$ 200 bilhões anuais para a conservação até 2030 (./Thinkstock)

O Marco Global da Biodiversidade firmado na COP15 estipula uma meta de US$ 200 bilhões anuais para a conservação até 2030 (./Thinkstock)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 29 de outubro de 2024 às 18h16.

Última atualização em 29 de outubro de 2024 às 18h24.

Embora ainda distante do que é necessário para apoiar as metas estabelecidas para proteção da biodiversidade, o dia temático de financiamento na COP16 em Cali, na Colômbia, foi marcado por um avanço: sete países anunciaram US$ 163 milhões para o Fundo Global de Biodiversidade (GEF).

São eles: Áustria, Dinamarca, França, Alemanha, Nova Zelândia, Noruega, Reino Unido e a primeira contribuição subnacional, vinda da Província de Quebec.

O investimento se soma a outros US$ 407 milhões prometidos anteriormente e tentam caminhar para preencher uma lacuna de US$ 200 bilhões anuais para a conservação e uso sustentável da natureza até 2030. Entre as metas específicas do Marco Global da Biodiversidade (GBF) firmado na COP15 em Montreal, também está o financiamento de US$  20 bilhões anuais para nações em desenvolvimento até 2025, e que sobe para US$ 30 bilhões até 2030. O GEF, estabelecido em 2022, teve inicialmente o apoio de Canadá, Japão, Luxemburgo e Espanha.

"As contribuições dos países desenvolvidos são bem-vindas e demonstram uma disposição crescente para financiar a proteção da biodiversidade. No entanto, o desafio que temos pela frente exige uma escala muito maior de investimentos e uma vontade política mais assertiva", disse Michel Santos, gerente de Políticas Públicas do WWF-Brasil.

Para além das promessas, o especialista defende ser fundamental uma definição de mecanismos inovadores e efetivos para mobilizar os US$ 200 bilhões anuais estabelecidos pelo marco até 2030. Ás vésperas da COP29 em Baku e há dois meses para fechar o ano, o momento "é um prazo que se espera para que os países desenvolvidos entreguem os US$ 20 bilhões anuais", reteira Michel.

"À medida que as negociações continuam, é imprescindível que o espírito de solidariedade internacional e a urgência da questão ambiental se traduzam em compromissos financeiros proporcionais à magnitude dos desafios. Acreditamos que uma maior cooperação e apoio concreto poderão assegurar que as metas acordadas globalmente sejam alcançadas em benefício da natureza e das futuras gerações", concluiu.

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