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BNDES busca projetos de restauração da Mata Atlântica para investir até R$ 8,88 milhões

O edital da iniciativa Floresta Viva é realizado com o apoio de recursos da Philip Morris Brasil e está com inscrições abertas para instituições sem fins lucrativos até 10 de março de 2025

A Mata Atlântica contempla 15% do território brasileiro em 17 estados, e é o bioma mais devastado do país (Bússola/Divulgação)

A Mata Atlântica contempla 15% do território brasileiro em 17 estados, e é o bioma mais devastado do país (Bússola/Divulgação)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 11 de dezembro de 2024 às 08h00.

Visando a formação de corredores ecológicos em uma área florestal de Mata Atlântica bastante degradada, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Philip Morris Brasil lançaram um edital para selecionar projetos de restauração ambiental na mesorregião do Sudeste do Paraná.

O bioma é o terceiro maior da América do Sul, abrangendo cerca de 15% do território brasileiro -- e também é o mais devastado do país. 

A iniciativa Floresta Viva irá investir até R$ 8,88 milhões em ações de impacto positivo que visem o fortalecimento da cadeia produtiva de conservação da biodiversidade na área escolhida estrategicamente.

No total, R$ 4,4 milhões são investidos pelo Fundo Socioambiental do BNDES e a outra metade pela empresa multinacional produtora de tabaco. 

O edital, gerido pelo e operacionalizado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), está com inscrições abertas até 10 de março de 2025 e contempla 21 municípios e 25 unidades de conservação -- incluindo áreas especiais de uso regulamentado. 

Segundo o BNDES, podem se inscrever instituições sem fins lucrativos e os projetos devem abranger no mínimo 200 hectares, sendo realizados nas seguintes localidades: Ipiranga, Ivaí, Guamiranga, Prudentópolis, Imbituva, Teixeira Soares, Fernandes Pinheiro, Irati, Rebouças, São João do Triunfo, Rio Azul, São Mateus do Sul, Antônio Olinto, Mallet, Paulo Frontin, Paula Freitas, União da Vitória, Porto Vitória, Cruz Machado, Bituruna e General Carneiro.

Tereza Campello, diretora Socioambiental do BNDES, destacou em nota a importância da iniciativa e sua contribuição para a conservação, a manutenção de serviços ecossistêmicos e o bem-estar das comunidades locais. 

Roberto Schloesser, diretor de Leaf da Philip Morris Brasil, complementou que a colaboração é mais um grande passo da companhia no âmbito da sustentabilidade e se alinha ao seu compromisso de promover impacto líquido positivo na natureza até 2050. "Além de contribuir para a restauração das florestas brasileiras, fortalece nosso laço com as comunidades", disse. 

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