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PAC contempla R$ 41,7 bi para drenagem urbana e mobilidade; Lula pede participação dos governadores

Rio Grande do Sul receberá R$ 7,4 bilhões; maior parte será aplicada na prevenção de desastres

Presidente reafirmou que o foco das obras do PAC Seleções são localidades onde há necessidades urgentes de infraestrutura e serviços públicos (Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)

Presidente reafirmou que o foco das obras do PAC Seleções são localidades onde há necessidades urgentes de infraestrutura e serviços públicos (Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)

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Publicado em 31 de julho de 2024 às 08h52.

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O governo divulgou, na última semana, a seleção de projetos que totalizam R$ 41,7 bilhões pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que nesta fase compreende 899 empreendimentos propostos por estados, municípios e o Distrito Federal, com destaque para obras de drenagem, com foco na prevenção de desastres, e mobilidade urbana.

No Rio Grande do Sul, estado afetado por fortes chuvas no fim de abril, serão 61 obras em 52 municípios, totalizando R$ 7,4 bilhões, cuja maior parte será aplicada em ações de prevenção a desastres, a partir da recuperação ou readequação de equipamentos de proteção como bombas de escoamento na capital Porto Alegre.

Em outra frente, municípios como Bagé, Caxias do Sul, Maratá, Novo Hamburgo e Pelotas receberão recursos para melhorar os serviços de coleta e tratamento de esgoto. Dessa forma, o volume de investimentos anunciados até agora para o estado gaúcho alcança R$ 9 bilhões no âmbito do PAC.

Os ministros Rui Costa (Casa Civil), Waldez Góes (Integração Regional), Jader Filho (Cidades) e Paulo Pimenta (Reconstrução do Rio Grande do Sul) se reuniram nesta terça-feira, 30, com prefeitos que tiveram propostas contempladas e com o governador gaúcho, Eduardo Leite.

Na semana passada, Lula reafirmou que o foco das obras do PAC são localidades onde há necessidades urgentes de infraestrutura e serviços públicos, sem qualquer tipo de direcionamento de acordo com a filiação partidária dos gestores públicos.

“O cidadão da cidade do prefeito do PT é igualzinho ao cidadão da cidade do cara que não é do PT. Então nós temos que tratar os interesses de cada cidadão. Se, quando eu deixar a Presidência da República, eu tiver deixado como legado a compreensão de que é possível, de forma civilizada, de forma democrática, uma convivência adversa, seria maravilhoso para este País, seria extraordinário que conseguisse fazer com que as coisas fossem compreendidas por todo mundo”, acrescentou.

Lula reafirmou que, ao viajar para anunciar ações do governo federal, faz questão de contar com a participação de governadores dos estados. “Eu quero que ele vá, que ele fale o que tiver que dizer para o povo lá. Alguns não têm comparecido, possivelmente ainda pela imagem negativista de um presidente da República que só viajava para o estado que ele gostava, só viajava para atender amigos e não dava importância para aqueles que pensassem diferente dele”, ponderou.

Juntamente com a volta de outros programas com assinatura de gestões petistas anteriores, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, a reedição do PAC é uma das apostas deste terceiro mandato de Lula. Neste ano, o governo federal já havia anunciado R$ 23 bilhões para as áreas de saúde, educação, esporte e cultura, e outros R$ 18,3 bilhões para contenção de encostas, abastecimento de água, urbanização de favelas, entre outros.

Acompanhe tudo sobre:Luiz Inácio Lula da SilvaPAC – Programa de Aceleração do Crescimento

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