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Vendas no varejo da Alemanha recuam em dezembro

O desemprego alemão está mais alto há quase um ano, mas ainda permanece perto das mínimas pós-reunificação

Consumidora em frente a loja de roupas em Berlim: as vendas no varejo recuaram em quase todos os setores em dezembro (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2013 às 07h07.

Berlim - As vendas no varejo da Alemanha recuaram no ritmo mais rápido em mais de três de anos em dezembro, mostraram dados preliminares nesta quinta-feira, afetando as esperanças de que o consumo privado possa compensar as exportações mais fracas e impulsionar a maior economia da Europa neste ano.

O indicador, conhecido por ser volátil, recuou 4,7 por cento na comparação com o mesmo período do ano anterior, resultado anual mais fraco desde maio de 2009. Na comparação mensal, a queda foi de 1,7 por cento, a maior desde maio de 2011.

"Esses são números decepcionantes", disse Christian Schulz, do Berenberg Bank. "Os consumidores não estão abrindo suas carteiras." Economistas consultados pela Reuters esperavam que as vendas no varejo recuassem 0,1 por cento no mês e 1,6 por cento na comparação anual.

O desemprego alemão está mais alto há quase um ano, mas ainda permanece perto das mínimas pós-reunificação. Os salários também estão aumentando graças à forte performance da Alemanha durante a crise de dívida da zona do euro.

Mas esses fatores ainda não se traduziram em aumentos robustos no consumo privado. O Produto Interno Bruto (PIB) contraiu 0,5 por cento no quarto trimestre de 2012, de acordo com estimativa do Escritório de Estatísticas, e o governo estima um crescimento de 0,4 por cento neste ano.

As vendas no varejo recuaram em quase todos os setores em dezembro, com alimentos, bebidas e tabaco cedendo 4,1 por cento na comparação anual em termos reais, e vestuário, calçados e têxteis registrando queda de 6,5 por cento.

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O indicador, conhecido por ser volátil, recuou 4,7 por cento na comparação com o mesmo período do ano anterior, resultado anual mais fraco desde maio de 2009. Na comparação mensal, a queda foi de 1,7 por cento, a maior desde maio de 2011.

"Esses são números decepcionantes", disse Christian Schulz, do Berenberg Bank. "Os consumidores não estão abrindo suas carteiras." Economistas consultados pela Reuters esperavam que as vendas no varejo recuassem 0,1 por cento no mês e 1,6 por cento na comparação anual.

O desemprego alemão está mais alto há quase um ano, mas ainda permanece perto das mínimas pós-reunificação. Os salários também estão aumentando graças à forte performance da Alemanha durante a crise de dívida da zona do euro.

Mas esses fatores ainda não se traduziram em aumentos robustos no consumo privado. O Produto Interno Bruto (PIB) contraiu 0,5 por cento no quarto trimestre de 2012, de acordo com estimativa do Escritório de Estatísticas, e o governo estima um crescimento de 0,4 por cento neste ano.

As vendas no varejo recuaram em quase todos os setores em dezembro, com alimentos, bebidas e tabaco cedendo 4,1 por cento na comparação anual em termos reais, e vestuário, calçados e têxteis registrando queda de 6,5 por cento.

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