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Vendas em supermercados no país sobem 1,6% em outubro e 1,9% no ano

Os itens que mais encareceram em relação ao mês anterior foram tomate (57,8%), batata (9,09%), cebola (7,74%) e arroz (3,68%)

Vendas em supermercados: desempenho acumulado fica aquém da alta de 2,53% projetada pela Abras para 2018, mas associação pondera que dezembro será um mês significativo por conta do 13º salário e das festas de Natal e Ano Novo (Germano Lüders/Exame)
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Reuters

Publicado em 30 de novembro de 2018 às 18h05.

Última atualização em 30 de novembro de 2018 às 18h06.

São Paulo - As vendas de supermercados no Brasil em outubro cresceram 1,58 por cento em termos reais ante igual período de 2017 e 0,45 por cento sobre setembro, informou nesta sexta-feira, 30, a Associação Brasileira de Supermercados ( Abras).

No ano até outubro, o setor apurou crescimento real de 1,9 por cento em relação aos dez primeiros meses do ano passado. O desempenho acumulado fica aquém da alta de 2,53 por cento projetada pela Abras para 2018, mas a associação pondera que dezembro será um mês significativo para os supermercados , com a chegada do 13º salário e as festas de Natal e Ano Novo.

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"Estamos otimistas e acreditamos que o rendimento adicional auxiliará em bons resultados para o nosso setor", afirmou o presidente da Abras, João Sanzovo Neto, em nota à imprensa. Segundo ele, o consumidor estava cauteloso nos últimos meses, sobretudo por causa de incertezas no cenário político-econômico desencadeadas pelo processo eleitoral, mas já se percebe sinais de retomada da confiança.

Preço da cesta e dos produtos

Em outubro, a cesta de produtos Abras mercado teve alta nominal de 3,83 por cento sobre igual mês de 2017 e de 0,78 por cento ante setembro, para 463,88 reais. Os itens que mais encareceram em relação ao mês anterior foram tomate (57,8 por cento), batata (9,09 por cento), cebola (7,74 por cento) e arroz (3,68 por cento). Na outra ponta, leite longa vida, ovo, massa sêmola espaguete e café torrado e moído tiveram as maiores quedas de preço.

Segundo a pesquisa, todas as regiões tiveram alta no valor da cesta, com exceção da região Norte, que teve retração de 2,25 por cento.

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