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Reunião do Copom começa com a sessão de análise de conjuntura

Analistas de mercado financeiro preveem de forma unânime manutenção da taxa Selic em 13,75%

 (Copom/Divulgação)

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Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 21 de março de 2023 às 11h42.

A segunda reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em 2023 começou na manhã desta terça-feira, 21, às 10h05, com a sessão da análise de conjuntura, parte inicial da reunião, em que o grupo revisita temas importantes para a tomada de decisão da taxa Selic. A discussão sobre a conjuntura se estende pela tarde de hoje e pela manhã da quarta-feira, 22.

Na mesma quarta à tarde, ocorre a segunda parte do encontro, quando o colegiado define o nível da Selic, que é anunciado a partir de 18h30.

Os 45 analistas de mercado financeiro ouvidos pelo Broadcast Projeções na última semana preveem de forma unânime manutenção da taxa Selic em 13,75% nesta reunião.

Apesar da pressão do governo pela redução dos juros, a autoridade monetária indicou na reunião de fevereiro a manutenção da Selic em 13,75% por "período mais prolongado do que no cenário de referência". E manteve o alerta de que, caso a desinflação não ocorra como o esperado, os juros podem inclusive voltar a subir.

Estratégia para 2023

Hoje, o Copom mira os anos de 2023 e - com maior peso - 2024 em sua estratégia de convergência da inflação à meta. Desde a virada do ano, as expectativas para esses horizontes e para prazos mais longos estão em uma escalada devido a preocupações fiscais e com a meta de inflação. O BC já descumpriu seu mandato de controle de preços em 2021 e 2022 e vai pelo mesmo caminho para 2023, conforme a estimativa mediana do Boletim Focus.

Das 45 instituições consultadas pelo Broadcast Projeções, 30 esperam o início do ciclo de cortes da Selic ainda em 2023, sendo seis já no segundo trimestre, 13 no terceiro e 11 no quarto.

As 15 demais instituições esperam cortes só em 2024. A mediana agora indica juros em 12,5% no fim de 2023, ante 12,75% no levantamento realizado após a ata da reunião de fevereiro. A estimativa intermediária para o fim de 2024 avançou de 10,13% para 10,25%, e, para o fim de 2025, recuou de 10,13% para 9,0%.

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