Dinheiro (Gabriel Vergani / EyeEm/Getty Images)
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 28 de fevereiro de 2024 às 10h41.
Última atualização em 28 de fevereiro de 2024 às 10h53.
O rendimento domiciliar per capita do Brasil foi de R$ 1.893 em 2023, alta de 16,7% em comparação com o valor médio nominal registrado em 2022, de R$ 1.625. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgados nesta quarta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O rendimento domiciliar per capita é calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares nominais e o total dos moradores. Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes, como aposentadoria, auxílios do governo e até mesmo aluguel. As estimativas servem para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme definido pela Lei Complementar nº 143, de julho de 2013.
Segundo os dados, a maior renda per capita do país é de moradores do Distrito Federal, que acumulam R$ 3.357 mensais. Em 2022, a capital federal também liderou o levantamento. Na ponta contrária, o pior resultado é do Maranhão, com renda per capita de R$ 945 ao mês.
No recorte por região, os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste estão entre os com maior renda, enquanto Norte e Nordeste têm os estados com o pior resultado. A disparidade entre as unidades de federação aponta que, apesar do crescimento do rendimento nacional, as desigualdades dos estados brasileiros seguem constantes.