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Previdência será votada em 2º turno dia 22, diz vice-presidente do Senado

Presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS) havia dito que a reforma só irá para votação quando o governo tiver certeza que não haverá desidratação

Antonio Anastasia: vice-presidente do Senado disse que votação da Previdência está certa para o próximo dia 22 (Adriano Machado/Reuters)
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Reuters

Publicado em 8 de outubro de 2019 às 15h52.

Última atualização em 8 de outubro de 2019 às 15h54.

Brasília — O vice-presidente do Senado , Antonio Anastasia (PSDB-MG), afirmou nesta terça-feira (8) ter acertado com líderes da Casa que a votação do segundo turno da reforma da Previdência ocorrerá no dia 22 deste mês.

Anastasia, que presidiu reunião de líderes no lugar do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-RJ), recluso por conta do Yom Kipur, disse ainda que as discussões sobre a cessão onerosa, tema que tem contaminado o debate da reforma da Previdência, "evoluíram".

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Na segunda-feira (7), a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, Simone Tebet (MDB-MS), disse que a proposta só será enviada ao plenário quando houver certeza de que não haverá desidratação do texto com mudanças feitas pelos parlamentares.

A senadora afirmou que a data de votação da PEC previdenciária já não tem tanta importância, porque, segundo ela, a aprovação "já é uma realidade".

“A reforma da Previdência está no calendário, está dentro do prazo. Se ela vai votar agora, na quarta-feira, ou no dia 22, não mais importa. Ela tem que ser votada no dia em que o governo tiver segurança que ela não vai ser desidratada. Ou seja, que ela vai ser aprovada conforme foi no primeiro turno”, disse Tebet a jornalistas.

“Está muito fácil porque não cabe mais emenda de mérito, portanto cabe um ou outro destaque. E dos destaques mais polêmicos, todos já foram discutidos e votados”, argumentou.

A senadora defende que a proposta possa ser votada na quarta-feira, mas uma votação ainda nesta semana depende de um acordo amplo com líderes.

A hipótese, no entanto, tem se mostrado pouco provável, tanto do lado da oposição, quanto em outros setores da Casa descontentes com o ritmo na liberação de emendas e ansiosos com a discussão na Câmara sobre a divisão de recursos da cessão onerosa entre Estados e municípios.

(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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