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Projeção de Selic acumulada 2023 passa de 13,2% para 13,1%, aponta Planejamento

Os dados estão no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 3º bimestre, divulgado nesta sexta-feira, 21

Selic: Em junho, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano (Marcelo Casal/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 21 de julho de 2023 às 15h14.

Última atualização em 21 de julho de 2023 às 15h16.

Os ministérios da Fazenda e do Planejamento atualizaram mais indicadores da grade de parâmetros macroeconômicos utilizados nos cálculos da execução orçamentária de 2023. Os dados estão no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 3º bimestre, divulgado nesta sexta-feira, 21.

A equipe econômica baixou a projeção para a Selic acumulada em 2023 de 13,2% para 13,1%. Em junho, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano.

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Já a projeção para o câmbio médio deste ano passou de R$ 5,11 para R$ 5,01. A previsão para a alta da massa salarial nominal passou de 11,88% para 9,4%. Já a estimativa para o preço médio do barril de petróleo no mercado internacional passou de US$ 77 64 para US$ 78,17.

Na quarta-feira, 19, a equipe econômica divulgou novas projeções para o crescimento da economia neste ano, que passou de 1,9% para 2,5%. Na ocasião, a projeção oficial para a inflação medida pelo IPCA passou de 5,58% para 4,85%, enquanto a estimativa para o INPC - utilizado para a correção do salário mínimo - passou de 5,34% para 4,48%.

Projeção de despesas com benefícios previdenciários sobe R$ 2,4 bi

A previsão de gastos com benefícios previdenciários em 2023 subiu R$ 2,4 bilhões, para R$ 867,2 bilhões. A projeção para os pagamentos de pessoal e encargos sociais caiu R$ 1,9 bilhão, para R$ 362,1 bilhões. O gasto previsto com subsídios e subvenções ficou R$ 1,2 bilhão maior, passando para R$ 23,7 bilhões. Já os valores estimados para o pagamento de precatórios e sentenças judiciais caiu R$ 600 milhões, para R$ 25,6 bilhões.

Pelo lado da arrecadação, a estimativa para as receitas com dividendos de estatais caiu R$ 3,1 bilhões, passando para R$ 49 5 bilhões. Já as receitas previstas com concessões subiram R$ 1 7 bilhão, para R$ 9,2 bilhões. O relatório também mostra que a projeção para arrecadação com royalties neste ano diminuiu R$ 1 2 bilhão, para R$ 102,2 bilhões.

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