Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Huawei, na China (Ricardo Stuckert/PR/Divulgação)
Agência de notícias
Publicado em 13 de abril de 2023 às 14h10.
No primeiro dia de compromissos oficiais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na China, não houve cobranças ou perguntas de empresários e investidores chineses sobre o aperto na fiscalização de encomendas importadas de valores até US$ 50, nos encontros realizados em Xangai. A medida atinge diretamente grupos de varejo asiáticos.
Interlocutores ouvidos pelo GLOBO que fazem parte da comitiva de Lula disseram não acreditar que, nesta sexta-feira, quando o presidente se encontrar como autoridades chinesas, em Pequim, será necessário esclarecer a medida. Isto porque não se trata de uma ação discriminatória, ou seja, atinge produtos de todos os países, e não apenas da China.
Segundo a área econômica do governo Lula, há inúmeros casos de fraudes cometidos por empresas para burlar a legislação e, com isso, sonegar uma taxa de 60% sobre o valor da mercadoria. Só há isenção quando a venda é de uma pessoa física para outra pessoa física. Há firmas que usam nomes fictícios como remetentes dos produtos pelo Correios para não pagar imposto.