Mudança política faz 29% das empresas investirem na produção
No primeiro trimestre deste ano, a produção industrial acumulou uma retração de 2,3% em relação ao período de janeiro a março do ano passado
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2016 às 20h01.
São Paulo - A poucos dias do afastamento da presidente Dilma Rousseff, no início de maio, pesquisa feita pela Associação Nacional da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) já havia captado uma melhora na expectativa das empresas do setor.
Segundo o levantamento, 29% das consultadas informaram que já estavam investindo para aumentar a capacidade produtiva. Foram abordadas 100 empresas.
Vale destacar que a pesquisa da Abinee foi a campo praticamente junto com a divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no dia 3 de maio, de uma queda de 11,4% da produção industrial em março relativamente a idêntico mês em 2015.
No primeiro trimestre deste ano, a produção industrial acumulou uma retração de 2,3% em relação ao período de janeiro a março do ano passado.
Segundo a Abinee, a melhora da expectativa da indústria do setor de eletroeletrônica a ponto de prometer investimento se explicou naquele momento tão-somente pela confiança de que a presidente Dilma Rousseff não sairia vencedora da votação da admissibilidade do processo de impeachment no Senado Federal.
"O que precisava era de um evento político positivo e, desde que foi aprovado o impeachment de Dilma na Câmara, o setor começou a perceber que a presidente seria de fato afastada", disse Humberto Barbato, presidente da associação.
Das 29 empresas que disseram já estar investindo, 73% indicaram que os efeitos dos investimentos prometidos deverão ocorrer ainda neste ano.
Para 23%, deverão ocorrer a partir de 2017 e para 4%, só a partir de 2018. E, dos 71% das empresas que não estão realizando investimentos para aumentar a capacidade produtiva, 7% pretendem fazê-lo ainda neste ano; 43% irão realizar a partir de 2017; 33% a partir de 2018; 17% não mostraram intenção em realizar investimentos por ora.
No quesito crédito, do universo de 45% que utilizam recursos para capital de giro, 49% relataram dificuldades na obtenção.
São Paulo - A poucos dias do afastamento da presidente Dilma Rousseff, no início de maio, pesquisa feita pela Associação Nacional da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) já havia captado uma melhora na expectativa das empresas do setor.
Segundo o levantamento, 29% das consultadas informaram que já estavam investindo para aumentar a capacidade produtiva. Foram abordadas 100 empresas.
Vale destacar que a pesquisa da Abinee foi a campo praticamente junto com a divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no dia 3 de maio, de uma queda de 11,4% da produção industrial em março relativamente a idêntico mês em 2015.
No primeiro trimestre deste ano, a produção industrial acumulou uma retração de 2,3% em relação ao período de janeiro a março do ano passado.
Segundo a Abinee, a melhora da expectativa da indústria do setor de eletroeletrônica a ponto de prometer investimento se explicou naquele momento tão-somente pela confiança de que a presidente Dilma Rousseff não sairia vencedora da votação da admissibilidade do processo de impeachment no Senado Federal.
"O que precisava era de um evento político positivo e, desde que foi aprovado o impeachment de Dilma na Câmara, o setor começou a perceber que a presidente seria de fato afastada", disse Humberto Barbato, presidente da associação.
Das 29 empresas que disseram já estar investindo, 73% indicaram que os efeitos dos investimentos prometidos deverão ocorrer ainda neste ano.
Para 23%, deverão ocorrer a partir de 2017 e para 4%, só a partir de 2018. E, dos 71% das empresas que não estão realizando investimentos para aumentar a capacidade produtiva, 7% pretendem fazê-lo ainda neste ano; 43% irão realizar a partir de 2017; 33% a partir de 2018; 17% não mostraram intenção em realizar investimentos por ora.
No quesito crédito, do universo de 45% que utilizam recursos para capital de giro, 49% relataram dificuldades na obtenção.