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'Lei bem feita não tem plano B', afirma Haddad, sobre medidas para garantir arcabouço

Entre as medidas que serão enviadas ao Congresso está a regulamentação das subvenções da União aos Estados para investimentos, barrando o uso desses recursos em custeio

Haddad deixou no início da tarde desta terça a sede da Fazenda para uma reunião com o chanceler Mauro Vieira no Itamaraty (Ministério da Fazenda/Flickr)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 4 de abril de 2023 às 17h35.

Última atualização em 4 de abril de 2023 às 17h35.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad , disse nesta terça-feira, 4, que não tem "plano B" para as medidas que o governo irá tomar para garantir que as metas da proposta de novo arcabouço fiscal sejam alcançadas. Ele disse não temer que as ações sejam questionadas na Justiça.

"Os jabutis tributários atuais estão na Justiça, mas faremos uma nova Medida Provisória. Não vamos fazer jabutis, vamos fazer as coisas transparentes", afirmou o ministro da Fazenda. "Lei bem feita não tem plano B, quando é bem feita não tem plano B", completou.

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Efeito fiscal será de quase R$ 90 bilhões

Entre as medidas que serão enviadas ao Congresso está a regulamentação das subvenções da União aos Estados para investimentos, barrando o uso desses recursos em custeio.

Pelos cálculos da equipe econômica, o efeito fiscal para ogoverno federal será de R$ 85 bilhões a R$ 90 bilhões.

"Uma nova lei vai regulamentar o que nós vamos subvencionar. Nenhum país que eu conheço subvenciona custeio. Vamos separar custeio de investimento e dar transparência para isso", completou o ministro da Fazenda.

Haddad deixou no início da tarde desta terça a sede da Fazenda para uma reunião com o chanceler Mauro Vieira no Itamaraty. Segundo ele, entre os assuntos que serão tratados no encontro está a viagem presidencial à China, no próximo dia 10.

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