Investigação global analisa quebras bancárias de março e expõe lacunas regulatórias
Colapso do Credit Suisse, aquisição do UBS e quebras nos EUA lançam luz sobre necessidade de ajustes no sistema regulatório financeiro pós-crise
Agência de notícias
Publicado em 14 de agosto de 2023 às 18h37.
Última atualização em 14 de agosto de 2023 às 18h50.
Reguladores globais estão revisando as quebras de bancos em março, incluindo o colapso do Credit Suisse e a decisão das autoridades suíças de pressionar o UBS para adquirir seu rival em um acordo com bilhões de dinheiro público, disseram pessoas familiarizadas com a investigação.
As autoridades suíças optaram por contornar o plano pós-crise para megabancos globais, segundo o qual o Credit Suisse teria sido liquidado pelos reguladores ou reestruturado em uma nova entidade.
- Paul McCartney no Brasil: venda geral começa hoje; veja como comprar
- CCJ do Senado formaliza Eduardo Braga como relator da reforma tributária
- China registra queda mais expressiva das exportações desde 2020
- O que entra na Netflix esta semana? Veja os filmes e as séries
- Paul McCartney anuncia shows no Brasil; veja data e como comprar
- Paul McCartney no Brasil: cantor anuncia show extra em São Paulo
Novas regras
Nos Estados Unidos, os reguladores estão considerando novas regras ainda neste mês, que forçariam os bancos de médio porte a aumentar suas reservas financeiras em caso de insolvência. As quebras de março do Silicon Valley Bank e de outros bancos de médio porte levaram as autoridades a tomar medidas extraordinárias para prometer aos depositantes que poderiam acessar seu dinheiro.
O tumulto foi muito menos grave do que a crise financeira de 2007 a 2009, quando centenas de bancos quebraram e Washington injetou centenas de bilhões de dólares dos contribuintes para manter o sistema funcionando. Ainda assim, as quebras de bancos nos EUA e na Suíça expuseram lacunas no regime regulatório construídas após os resgates de 2008, dizem algumas autoridades.