Haddad frisou que não existe a hipótese de o Banco Central funcionar como se fosse o Congresso, com bancadas de oposição e de situação (Diogo Zacarias/ Ministério da Fazenda/Flickr)
Agência de notícias
Publicado em 26 de maio de 2023 às 18h15.
Última atualização em 26 de maio de 2023 às 18h31.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assegurou nesta sexta-feira, 26, que as indicações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para as diretorias do Banco Central (BC) não têm como objetivo construir uma bancada pró-governo no Comitê de Política Monetária (Copom).
"Essa contabilidade de votos não existe na minha cabeça, e nem na deles", comentou o ministro em entrevista à GloboNews, acrescentando que Gabriel Galípolo e Ailton Aquino, indicados, respectivamente, às diretorias de Política Monetária e de Fiscalização, não serão "bancada de oposição" ao presidente do BC, Roberto Campos Neto.
Haddad frisou que não existe a hipótese de o Banco Central funcionar como se fosse o Congresso, com bancadas de oposição e de situação.
"Não acredito em formação de placar no Banco Central ... A maior parte dos diretores é de carreira", disse o ministro.
Ele voltou a dizer que o nome de Galípolo foi mencionado, antes da indicação, pelo próprio Campos Neto. "Nós já tínhamos entrevistado várias pessoas para o BC, mas achei que um 'parça' Galípolo geraria mais aproximação", assinalou.