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Haddad diz que ajuda a aéreas não terá dinheiro do Tesouro; proposta deve vir até fim do mês

Ministro da Fazenda frisou que pacote de socorro voltado para o setor não poderia implicar despesa primária

Fernando Haddad, ministro da Fazenda (Diogo Zacarias/Flickr)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 5 de fevereiro de 2024 às 13h45.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2024 às 13h54.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad , disse nesta segunda-feira, 5, que a equipe econômica ainda está entendendo a situação atual do setor aéreo no país e que qualquer ação emergencial em benefício às empresas do segmento não envolveria recursos do Tesouro Nacional.

"Nós estamos fazendo um levantamento da situação. Primeiro vamos esclarecer aqui que o preço do querosene [ QAV, querosene de aviação ] caiu durante o nosso governo. Preço do querosene não pode ser justificativa para aumento de custo de passagem aérea. Ele caiu durante todo o período do governo do presidente Lula", disse Haddad a jornalistas, após participar de encontro com economistas e pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), na zona sul do Rio de Janeiro.

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Haddad frisou que um eventual pacote de socorro voltado para o setor aéreo não poderia implicar despesa primária.

"Nós vamos entender melhor o que está acontecendo. Não existe socorro com dinheiro do Tesouro. Isso não está nos nossos planos. O que está eventualmente na mesa é viabilizar uma reestruturação do setor, mas que não envolva despesa primária", afirmou o ministro, acrescentando que pode haver algum fundo envolvido na solução, mas não despesa primária.

Segundo ele, uma equipe da Fazenda já está debruçada sobre o assunto, num trabalho que deve se estender pelo mês de fevereiro. "Tem uma equipe montada para fazer isso ao longo do mês. Acredito que até [ final de ] fevereiro vamos ter um diagnóstico e uma proposta", acrescentou.

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