Economia

Presidente do BID diz ver governo Lula como 'de transição' para a agenda climática

Ilan afirmou que o BID prevê que conseguirá aumentar os empréstimos em até US$ 112 bilhões para a agenda climática

O Brasil hoje é "visto como um país que abraçou a agenda climática", disse Ilan (Andre Coelho/Bloomberg/Bloomberg)

O Brasil hoje é "visto como um país que abraçou a agenda climática", disse Ilan (Andre Coelho/Bloomberg/Bloomberg)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 27 de fevereiro de 2024 às 08h58.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2024 às 08h59.

O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, afirmou na noite desta segunda-feira, 26, que vê o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como de "transição" para a agenda climática, o que fez o País mudar de patamar.

O Brasil hoje é "visto como um país que abraçou a agenda climática", disse Ilan, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

O presidente do BID afirmou que o BID prevê que conseguirá aumentar os empréstimos em até US$ 112 bilhões para a agenda climática, sem especificar prazos. Ilan disse, entretanto, que a transição verde precisa do capital privado, mas que, para isso, é necessário "um empurrãozinho". O presidente do BID afirmou ainda ser necessário que a agenda dos bancos e do G20 se juntem.

BID enviou especialistas para ajudar no ajuste fiscal da Argentina

Ilan Goldfajn ainda afirmou que a instituição está trabalhando junto com a Argentina e que enviou especialistas para o país para que o "grande ajuste fiscal" promovido pelo governo do presidente Javier Milei seja realizado da forma mais eficiente possível.

A instituição está contribuindo para "eficiência nos ajustes, eficiência nas tarifas e trazer programas de proteção social", disse Ilan na noite desta segunda-feira, 26, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

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