Economia

Fazenda mantém estimativa de crescimento do PIB em 2,2% para 2024 e projeta inflação de 3,5%

A equipe econômica prevê ainda um novo aumento do PIB a partir de 2025, com crescimento estimado em 2,5%

PIB: Governo prevê queda no agro por conta da safra menor neste ano (Divulgação/Getty Images)

PIB: Governo prevê queda no agro por conta da safra menor neste ano (Divulgação/Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 21 de março de 2024 às 14h18.

O Ministério da Fazenda manteve a projeção de crescimento do PIB em 2,2% para 2024. O número já havia sido estimado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no mês passado. O dado consta no relatório do Boletim Macrofiscal. A Secretaria de Políticas Econômicas prevê um aquecimento maior da indústria e serviços. Já o setor agropecuário deve ter queda.

“Para a Agropecuária, a variação esperada para o PIB caiu de 0,5%, no Boletim de novembro, para -1,3%, refletindo, principalmente, a redução nos prognósticos para a safra em 2024. Em contrapartida, a projeção para a expansão dos Serviços em 2024 aumentou, passando de 2,2%, no Boletim de novembro, para 2,4%. Para a Indústria, a expectativa de crescimento também foi revisada para cima, de 2,4% para 2,5% em 2024. O setor deverá ser impulsionado pela recuperação da produção manufatureira e da construção, com reflexo nos investimentos pela ótica da demanda”, diz a nota.

Novo aumento do PIB

A equipe econômica prevê ainda um novo aumento do PIB a partir de 2025, com crescimento estimado em 2,5%. O ministério, porém, lembra que a consolidação da reforma tributária é de suma importância para manutenção do cenário mais otimista.

“A reforma tributária deverá garantir ganhos de eficiência e de produtividade para a economia brasileira, possibilitando reduzir a taxa neutra de juros junto ao novo regime fiscal sustentável. Medidas microeconômicas vêm melhorando o ambiente para tomada de crédito bancário e no mercado de capitais, com destaque para as possibilidades de renegociação de dívidas, para o novo marco de garantias e para os ajustes regulatórios em instrumentos de captação no mercado privado”, afirma.

Já a estimativa de inflação para 2024 recuou de 3,55% para 3,50% e passou de 3,00% para 3,10% em 2025.

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