Economia

Equipe econômica estuda prorrogar auxílio mas valor pode ser reduzido para R$ 200

Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, pagamento de 200 reais é considerado "mais viável" pela equipe econômica, que pede por contrapartidas de medidas de ajuste fiscal

Paulo Guedes, ministro da Economia (André Borges/Getty Images)

Paulo Guedes, ministro da Economia (André Borges/Getty Images)

PB

Paula Barra

Publicado em 6 de fevereiro de 2021 às 10h19.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2021 às 10h27.

A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, estuda prorrogar o auxílio emergencial com lideranças do Senado e Câmara, mas quer reduzir o valor defendido pelos parlamentares de 300 reais para 200 reais por mês, de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

O pagamento de 200 reais é considerado "mais viável" pela equipe econômica, que pede por contrapartidas de medidas de ajuste fiscal, informa a publicação.

O ministro pede ainda que a concessão do auxílio seja feita com o acionamento do estado de calamidade pública, o que permitiria que a nova rodada do benefício ficasse fora do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas públicas à inflação do ano anterior.

A nova rodada de auxílio emergencia deve atender também a um público mais restrito. Na quinta-feira, após receber a visita do novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Guedes disse que a extensão do auxílio seria mais "focalizada" e atenderia 32 milhões de brasileiros, pouco menos da metade dos 67,9 milhões de pessoas que receberam o benefício em 2020.

O auxílio emergencial foi pago no ano passado em cinco prestações mensais de 600 reais e quatro de 300 reais. Mulheres chefes de família tiveram direito a duas cotas, recebendo, portanto, nas cinco primeiras parcelas 1.200 reais e nas quatro últimas, 600 reais.

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