Economia do Chile desaba 14,1% em abril com pandemia de coronavírus
Abril é o primeiro mês que registra na íntegra o impacto do isolamento social e a paralisação das atividades econômicas durante a pandemia de coronavírus
AFP
Publicado em 1 de junho de 2020 às 12h25.
Última atualização em 1 de junho de 2020 às 12h28.
O retrocesso é consequência das restrições aplicadas pelas autoridades para conter a expansão do coronavírus, que no Chile, país de 18 milhões de habitantes, já superou a barreira de 1.000 vítimas fatais e se aproxima dos 100.000 casos.
De acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (Imacec), um indicador que antecipa o cálculo subsequente do PIB, a série sem as variações sazonais caiu 8,7% em relação ao mês anterior e 12,4% em 12 meses.
Abril é o primeiro mês que registra na íntegra as restrições à mobilidade e o fechamento do grande comércio e da maioria das atividades de produção, medidas decretadas para conter a propagação do coronavírus.
A paralisação das atividades produtivas e comerciais na capital Santiago antecipam que os dados econômicos de maio serão ainda piores.
Antes da pandemia, as autoridades calculavam um crescimento de 1,1% para a economia chilena em 2020, mas agora as estimativas apontam uma queda do PIB de entre 2,5% e 4%.