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1. Operação abafa: Predadores sexuais e a industria do silêncio, de Ronan Farrow
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1/10 Todavia / 464p. / R$ 57 - O livro vencedor do Pulitzer de Ronan Farrow foi, nos Estados Unidos, um dos marcos do movimento #MeToo e do escândalo que levou o produtor Harvey Weinstein para o banco dos réus. Foi o jornalista colaborador da The New Yorker e outras publicações, filho de Mia Farrow e Woody Allen, quem primeiro trouxe à tona o escândalo que envolvia Weinstein em histórias de assédios e abusos sexuais. Farrow conta no livro a rede de poder e dinheiro que por anos abafou em Hollywood os crimes do produtor. Tradução de Ana Ban, Fernanda Abreu e Juliana Cunha. (Todavia/Divulgação)
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2. Tormenta: O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos, de Thaís Oyama
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2/10 Companhia das Letras / 272p. / R$ 55 - A jornalista Thaís Oyama conta histórias inéditas dos bastidores do primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro. Crenças, temores, intrigas, brigas e crises dentro do Palácio do Planalto envolvendo Bolsonaro, seus filhos e o staff do primeiro escalão do poder. (Companhia das Letras/Divulgação)
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3. A barata, de Ian McEwan
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3/10 Companhia das Letras / 104p. / R$ 40 - O novo romance do escritor britânico (1948) presta tributo direto a "A Metamorfose", de Franz Kafka, mas inverte papéis: uma barata que acorda e se transforma em ser humano. Essa é a história de Jim Sams, que passará a vida dedicado a promover mudanças numa sociedade inversa, onde pessoas pagarão para trabalhar e ganharão dinheiro por consumir. A história ainda envolve o panorama político do Reino Unido e do Brexit. Tradução de Jorio Dauster. (Companhia das Letras/Divulgação)
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4. O tempo adiado e outros poemas, de Ingeborg Bachmann
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4/10 Todavia / 208p. / R$ 61 - Primeira antologia da poeta austríaca (1926-1973) no Brasil. A edição bilíngue traz um panorama da poesia escrita em alemão da poeta que marcou o panorama do século 20 com sua literatura que viu de perto a chegada do nazismo ao poder. Claudia Cavalcanti traduz os poemas e assina o posfácio. (Todavia/Divulgação)
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5. As pequenas virtudes, de Natalia Ginzburg
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5/10 Companhia das Letras / 128p. / R$ 39 - Ensaio e autobiografia se mesclam nos onze breve relatos de "As Pequenas Virtudes", da escritora italiana Natalia Ginzburg (1916-1991). As histórias passam por temas como deslocamentos, guerras e figuras como Cesare Pavese e Gabriele Baldini. Italo Calvino foi um dos escritores que eram fãs de Ginzburg. Tradução de Maurício Santana Dias. (Companhia das Letras/Divulgação)
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6. O romance de formação, de Franco Moretti
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6/10 Todavia / 416p. / R$ 70 - O historiador e teórico de literatura italiano (1950) analisa a trajetória do romance de formação na narrativa europeia, indo do surgimento ao auge e à decadência. Goethe, Austen, Stendhal, Púchkin, Flaubert, Balzac, Fielding, Dickens, Mann, Joyce: todos foram autores que, imersos na crise da modernidade, buscaram respostas para o sentido da vida humana. Tradução de Natasha Belfort Palmeira. (Todavia/Divulgação)
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7. Correspondência de Machado de Assis
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7/10 Global Editora / 2752 páginas / R$ 290 - A editora reúne cinco volumes em um box com a correspondência completa de Machado de Assis (1839-1908), maior nome da literatura brasileira. A reunião vem após a dedicação de 12 anos da Academia Brasileira de Letras, que reuniu, organizou e publicou todos os textos. A produção vai dos anos 1860 a 1908, ano de seu falecimento. Trabalho conduzido por Sergio Paulo Rouanet, Irene Moutinho e Sílvia Eleutéri. (Global/Divulgação)
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8. Martinho Lutero: Renegado e profeta, de Lyndal Roper
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8/10 Objetiva / 568p. / R$ 99 - A historiadora australiana Lyndal Roper traz a biografia "definitiva" de Lutero, em trabalho elogiado por The Guardian, Financial Times e The New York Times. A figura central que dividiu a Europa, causou uma crise na Igreja Católica e iniciou a Reforma e o protestantismo é analisada em todas as suas facetas, boas e más. Roper analisa sua história de vida e também seu lado reacionário e antissemita. Tradução de Denise Bottmann. (Objetiva/Divulgação)
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9. O elogio da literatura, de Zygmunt Bauman
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9/10 Zahar / 152p. / R$ 54 - O filósofo e sociólogo polonês Zygmunt Bauman (1925-2017) traça uma linha entre sociologia e literatura em "O elogio da literatura". O livro é um diálogo com o ensaísta italiano Ricardo Mazzeo e argumenta que ambas estão ligadas por um objetivo comum: investigar e revelar a verdade da condição humana. Os doze diálogos do livro evocam Kafka, José Saramago, Elias Cannetti, Italo Calvino, Jonathan Franzen, na literatura; Descartes, Kant, Lévi-Strauss e Adorno nas Ciências Sociais, entre outros. Tradução de Renato Aguiar. (Zahar/Divulgação)
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10. Do Fascismo ao Populismo na História, de Federico Finchelstein
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10/10 Edições 70 / 298p. / R$ 55 - O historiador argentino Federico Finchelstein sintetiza a complexa história do fascismo e do populismo, apontando pontos de ligação, mas também suas evidentes trajetórias históricas distintas, e analisa como os conceitos podem ser aplicados na atualidade. Tradução de Jaime Araújo. (Edições 70/Divulgação)