Ciência

Pfizer adia pedido à FDA da vacina para crianças de 6 meses a 4 anos

A farmacêutica pretende esperar pelos dados que indicam o nível de imunização com três doses em crianças pequenas

Na primeira vez que submeteu o pedido, o presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse acreditar que três doses da vacina seriam necessárias para alcançar altos níveis de proteção contra variantes atuais e potenciais futuras (Nid Goloti/Getty Images)

Na primeira vez que submeteu o pedido, o presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse acreditar que três doses da vacina seriam necessárias para alcançar altos níveis de proteção contra variantes atuais e potenciais futuras (Nid Goloti/Getty Images)

A Pfizer e a BioNTech anunciaram nesta sexta-feira, 11, que vão adiar a submissão à FDA do pedido para autorização de uso de emergencial da vacina contra covid-19 para crianças de 6 meses a 4 anos.

Fique por dentro das principais notícias do Brasil e do mundo. Assine a EXAME

O grupo acredita que é mais seguro esperar até abril quando tiver em mãos os dados sobre a eficácia de uma terceira dose.

A empresa alega que mais dados sobre os casos de covid-19 estão sendo gerados porque as taxas de infecção da doença permanecem altas em crianças dessa idade, especialmente devido ao recente surto causado pela variante omicron.

No início do mês, a Pfizer e a BioNTech enviaram os dados que coletaram sobre a imunização de crianças com duas doses, e pediram o aval mesmo com indicadores de que as respostas imunes estavam mais fracas que o esperado no ensaio clínico de 2 a 4 anos de idade.

Na época, a FDA afirmou que um comitê externo especializado se reunirá em 15 de fevereiro para discutir a autorização, no entanto, com o adiamento do pedido, a reunião foi suspensa.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusFDAPfizerVacinas

Mais de Ciência

Múmia de filhote de tigre dente-de-sabre é encontrada 'intacta'; veja foto

Por que esta cidade ficará sem sol até janeiro

Astrônomos tiram foto inédita de estrela fora da Via Láctea

Estresse excessivo pode atrapalhar a memória e causar ansiedade desnecessária, diz estudo