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Visita do presidente do COI a Tóquio adiada por aumento de covid-19

O estado de emergência foi prologado até 31 de maio nos departamentos do país mais afetados pela pandemia, entre eles Tóquio

O presidente do COI, Thomas Bach, adiou a visita a Tóquio. (AFP/AFP Photo)
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Julia Storch

Publicado em 10 de maio de 2021 às 08h45.

Última atualização em 10 de maio de 2021 às 08h48.

Uma visita ao Japão programada para este mês do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, foi adiada, anunciou nesta segunda-feira o comitê de organização dos Jogos de Tóquio, após o aumento de casos no país.

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A viagem de Bach estava prevista para 17 e 18 de maio, de acordo com os organizadores, que decidiram "adiar a visita por diversas situações, sobretudo a prorrogação do estado de emergência vinculado ao vírus" pelo governo japonês.

Os Jogos Olímpicos devem começar dentro de 74 dias (23 julho a 8 de agosto).

O estado de emergência, que é menos estrito no Japão que os confinamentos impostos em outros países do mundo, foi prologado até 31 de maio nos departamentos do país mais afetados pela pandemia, entre eles Tóquio.

De acordo com a imprensa japonesa, os organizadores dos Jogos Olímpicos pretendem reprogramar a visita de Bach para junho.

Seiko Hashimoto, a presidente do comitê Tóquio-2020, já havia alertado na sexta-feira que seria "muito difícil" organizar uma visita em maio do presidente do COI, após a prorrogação do estado de emergência.

A crise de saúde no Japão foi muito menos intensa até agora que em outros países, com 10.800 mortes registradas oficialmente desde o início de 2020.

Mas o programa nacional de vacinação avança lentamente e alguns departamentos registraram nas últimas semanas níveis recorde de infecções de covid-19, com a propagação de variantes agravando a situação.

O governo japonês e os organizadores dos Jogos de Tóquio insistem que o evento, adiado por um ano em 2020 devido ao vírus, poderá, apesar das dificuldades, acontecer "com segurança" este ano.

Mas todas as pesquisas mostram que a maioria dos japoneses defende o cancelamento ou um novo adiamento.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, permaneceu na defensiva nesta segunda-feira ao insistir no Parlamento que "nunca" colocou os Jogos Olímpicos em primeiro lugar e que sua prioridade continua sendo "a vida e a saúde dos japoneses".

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