Modelo Kinvara 13 chega ao mercado por R$ 799,90 (Saucony/Divulgação)
Gabriel Aguiar
Publicado em 7 de janeiro de 2023 às 12h36.
Última atualização em 7 de janeiro de 2023 às 12h49.
É praticamente impossível definir qual foi o primeiro tênis de corrida da história, só que a americana Saucony reclama o título. Nada mais justo: a marca foi fundada em 1898 e está na ativa desde então. E se ainda não é tão conhecida dos brasileiros – mesmo que já tenha feito uma tentativa de mercado há 15 anos –, os novos planos preveem o retorno com possibilidade de lojas próprias por aqui.
“O mercado brasileiro é o mais importante da América Latina e o mais desafiador. E, diferentemente de outros países, o Brasil tem uma das maiores indústrias de calçados do mundo. Além disso, possui uma estrutura de varejo com canais bem definidos, ainda que a presença das lojas especializadas em corrida seja pequena, e estrutura tributária pesada”, afirma René Blancaire, diretor operacional.
Foram cerca de R$ 8 milhões de investimento nessa nova fase, que aposta em dez modelos de tênis: Endorphin Pro 2, Endorphin Speed 2, Kinvara 13, Triumph 19, Ride 15, Guide 15, Axon 2, Odysseus e Excursion TR 15, além do Shadow 5000, que tem tiragem limitada – com que preços variam de R$ 549 e R$ 1.499. E, desta vez, a ideia é focar as vendas nas lojas especializadas e de operação regional.
“Isso só demonstra o quanto queremos fortalecer a marca com o corredor que efetivamente treina, o que os americanos chamam de every-day-runners, e aos poucos escalando para novos corredores e apresentando a linha Originals. Depois, com o crescimento da coleção casual, acreditamos que um movimento natural será abertura de lojas da marca, mas isto deve acontecer em 2025 ou 2026”.
Enquanto os três primeiros anos de retorno ao mercado brasileiro serão marcados pelo lançamento de novos produtos, como uma linha de confecção que deverá chegar a partir de 2024 (com parte do portfólio produzido aqui e outra importada da coleção global), a Saucony já prevê crescimento mais agressivo a partir de 2026, quando analisará a possibilidade de fabricar alguns dos tênis no Brasil.