Balneário Camboriú: imóveis de luxo com grifes internacionais e foco em sustentabilidade. (Divulgação/Divulgação)
Repórter de Lifestyle
Publicado em 7 de novembro de 2024 às 13h40.
Última atualização em 7 de novembro de 2024 às 13h45.
Se na Idade Média os milionários da época eram reis, rainhas e sua corte, que viviam em grandes palácios construídos ao longo de décadas, desde a Revolução Industrial, as necessidades do mercado de luxo mudaram.
Nas últimas décadas, o desejo de consumo desse público evoluiu ainda mais, passando a considerar fatores como sustentabilidade, personalização, tecnologia, saúde e investimentos rentáveis.
O especialista em investimentos imobiliários de alto padrão, Bruno Cassola, destaca que esses consumidores buscam propriedades com eficiência energética e integração com o meio ambiente, refletindo uma mudança nas prioridades do setor de luxo.
"As construtoras de Balneário Camboriú já oferecem, por exemplo, além de fachadas e interiores assinados por grifes, serviços completos de personalização, permitindo ao cliente alterar o interior do apartamento, desde o layout da planta até a escolha de acabamentos e revestimentos", afirma Cassola.
A cidade catarinense, conhecida pelos arranha-céus de luxo, conta com projetos assinados por grifes internacionais e com características que atraem o público de alto poder aquisitivo.
De acordo com o The Wealth Report 2024, um estudo global sobre tendências de riqueza e investimentos, além de privacidade e segurança, os super-ricos estão cada vez mais atentos à sustentabilidade e ao design exclusivo em seus imóveis.
Outro estudo relevante, o Real Estate Predictions 2024 da consultoria internacional Deloitte, aponta que o bem-estar se tornou um fator determinante. Esse aspecto tem levado construtoras a investir em espaços para massagem, beleza e terapias de longevidade inspirados em grandes spas internacionais, além de academias com equipamentos de última geração.
"Os clientes de alta renda não se contentam mais apenas com o padrão do imóvel; essa qualidade precisa estar aliada a fatores como a procedência da construtora, tecnologias sustentáveis e áreas amplas que garantam privacidade, bem-estar e conforto", explica Cassola.
Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), publicado em 2023, revela que, no Brasil, personalização dos acabamentos, exclusividade e proximidade com centros urbanos são fatores valorizados por ricos e super-ricos ao escolher um imóvel.