"Mussum: O Filmis" se destaca na premiação do 51º Festival de Cinema de Gramado
Longa de Silvio Guindane leva seis Kikitos, incluindo Melhor Filme; Léa Garcia recebe homenagem póstuma
Redação Exame
Publicado em 20 de agosto de 2023 às 16h31.
Última atualização em 20 de agosto de 2023 às 16h32.
O Festival de Cinema de Gramado, em sua 51ª edição, teve o seu momento de encerramento na noite do último sábado, 19, em Gramado, no Rio Grande do Sul. O grande destaque da noite foi o longa "Mussum: O Filmis", dirigido por Silvio Guindane, que conquistou seis Kikitos, com destaque para o prêmio de Melhor Filme.
A cerimônia contou com momentos emocionantes, principalmente quando Léa Garcia foi lembrada. A atriz, que faleceu na terça-feira, 15, devido a um infarto em um hotel de Gramado, seria homenageada junto da atriz Laura Cardoso com o Troféu Oscarito do festival. Durante a homenagem aos artistas que partiram neste ano, Léa foi saudada com aplausos de pé.
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Outras categorias que "Mussum: O Filmis" conquistou incluem Melhor Ator para Ailton Graça, Ator Coadjuvante para Yuri Marçal, Atriz Coadjuvante para Neusa Borges, Trilha Musical para Max de Castro e Júri Popular. A caracterização feita por Martin Macias Trujillo também foi destacada com uma menção honrosa.
Na premiação, "Tia Virgínia", dirigido por Fábio Meira, não ficou para trás. O filme ganhou cinco Kikitos, e Vera Holtz foi reconhecida como Melhor Atriz. Além disso, Fábio Meira levou o prêmio de Roteiro, enquanto Ana Mara Abreu foi premiada pela Direção de Arte e Ruben Valdés pelo Desenho de Som. O longa ainda garantiu o Prêmio da Crítica.
Já o filme "Mais Pesado é o Céu" garantiu a Petrus Cariry o prêmio de Melhor Direção. O longa foi reconhecido também em outras três categorias: Melhor Fotografia, Melhor Montagem e o prêmio especial do júri.
Confira outros premiados:
Longas-metragens Brasileiros
- Melhor Filme: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane
- Melhor direção: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
- Melhor ator: Aílton Graça, por “Mussum, O Filmis”
- Melhor atriz: Vera Holtz, por “Tia Virgínia”
- Melhor Roteiro: Fábio Meira, por “Tia Virgínia”
- Melhor Fotografia: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
- Melhor Montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
- Melhor Trilha Musical: Max de Castro, por “Mussum, O Filmis”
- Melhor Direção de Arte: Ana Mara Abreu, por “Tia Virgínia”
- Melhor Atriz Coadjuvante: Neusa Borges, por “Mussum, O Filmis”
- Melhor Ator Coadjuvante: Yuri Marçal, “Mussum, O Filmis”
- Melhor Desenho de Som: Rubem Valdés, por “Tia Virgínia”
- Prêmio especial do júri: Ana Luiza Rios de “Mais Pesado é o Céu”
- Menção Honrosa: Vera Valdez, por “Tia Virgínia”
- Menção Honrosa: Martin Macias Trujillo, por “Mussum, O Filmis”
- Júri da Crítica: “Tia Vírginia”, de Fábio Meira
- Júri Popular: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane
Prêmio SEDAC/IECINE de Longas-metragens Gaúchos
- Melhor filme: “Hamlet”, de Zeca Brito
- Melhor direção: Zeca Brito, por “Hamlet”
- Melhor ator: Fredericco Restori, por “Hamlet”
- Melhor atriz: Carol Martins, por “O Acidente”
- Melhor roteiro: Marcelo Ilha Bordin e Bruno Carboni, de “O Acidente”
- Melhor fotografia: Bruno Polidoro, Joba Migliorin, Lívia Pasqual e Zeca Brito, por “Hamlet”
- Melhor direção de arte: Richard Tavares, de “O Acidente”
- Melhor montagem: Jardel Machado Hermes, de “Hamlet”
- Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, Ricardo Costa e Cristian Vaz, por “Céu Aberto”
- Melhor trilha Musical: Rita Zart e Bruno Mad, por “Céu Aberto”
- Júri Popular: “Sobreviventes do Pampa”, de Rogério Rodrigues
Longas-metragens Documentais
- Melhor Filme: “Anhangabaú”, de Lufe Bollini
Curtas-metragens Brasileiros
- Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, por “Sabão Líquido”
- Melhor Trilha Musical: Mano Teko e Aquahertz, por “Yãmî-Yah-Pá”
- Melhor Direção de Arte: Felipe Spooka e Jacksciene Guedes, por “Casa de Bonecas”
- Melhor Montagem: Luiza Garcia, por “Camaco”
- Melhor Roteiro: Fabiano Barros e Rafael Rogante, por “Ela Mora Logo Ali”
- Melhor Fotografia: Morzanel Iramari, por “Mãri-Hi – A árvore do Sonho”
- Melhor Atriz: Agrael de Jesus, por “Ela Mora Logo Ali”
- Melhor Ator: Phillipe Coutinho, por “Sabão Líquido”
- Prêmio Especial do Júri: “Mãri-Hi – A Árvore do Sonho”
- Menção Honrosa: “Cama Vazia”, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet
- Melhor Curta Júri da Crítica: “Camaco”, de Breno Alvarenga
- Melhor Filme pelo Júri Popular: “Ela Mora Logo Ali’, de Fabiano Barros e Rafael Rogante
- Melhor Direção: Mariana Jaspe, por “Deixa”
- Melhor Filme: “Remendo”, de Roger Ghil
- Prêmio Canal Brasil de Curtas: “Yãmî-Yah-Pá”, de Vladimir Seixas