Membros da equipe de Armstrong são banidos por doping
Os espanhóis Luis García del Moral (médico) e o preparador físico José Martí foram punidos, assim como o também médico italiano Michele Ferrari
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2012 às 19h21.
Washington- A Agência Antidoping dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira o banimento do ciclismo de três colaboradores que faziam parte da equipe do americano Lance Armstrong, sete vezes campeão do Tour de France.
Os espanhóis Luis García del Moral (médico) e o preparador físico José Martí foram punidos, assim como o também médico italiano Michele Ferrari. Todos eles trabalharam para Armstrong na U.S. Postal Service.
Os banidos tinham sido acusados pela agência de participarem junto com o ciclista de um sistema de doping sistemático de 1999 até 2005. Na época, o heptacampeão do Tour negou as acusações.
O anúncio aconteceu um dia depois do prazo fixado para que os acusados pudessem apresentar recursos ou aceitarem as punições.
Armstrong também foi acusado, mas se disse inocente e na segunda-feira apresentou uma processo federal em uma tribunal de Austin (Texas) para impedir que a agência fosse adiante com o processo. No entanto, mas o juiz Sam Sparks o rejeitou, e haverá 20 dias para um novo trâmite.
Um porta-voz da equipe jurídica de Armstrong se negou a fazer comentários sobre a decisão tomada pelo juiz e sobre as suspensões anunciadas pela Agência Antidoping.
No último dia 29, o organismo chegou a um acordo para apresentar acusações formais de doping contra o ex-ciclista, junto com os médicos Pedro Celaya Lezemay, Del Moral e Ferrari, o diretor esportivo belga Johan Bruyneel e o preparador físico Martí.
Depois de se reunir para revisar o caso e verificar se havia provas suficientes contra Armstrong, a agência decidiu que o procedimento deveria ser mantido.
O ex-atleta americano negou categoricamente ter usado substâncias proibidas com o argumento de ter se submetido a mais de 500 exames antidoping durante a carreira e que nunca deu positivo.
A Agência Antidoping Americana, porém, destacou que pelo menos dez ex-companheiros de equipe do heptacampeão do Tour e ex-colaboradores podem testemunhar contra ele. Além disso, há amostras de sangue de 2009 e 2010 que são, segundo o organismo, são ''totalmente consistentes'' com substâncias proibidas.
A agência apresentou 15 páginas de acusações contra Armstrong, nas quais denuncia que o ex-atleta fez uso do hormônio EPO, de transfusões de sangue, testosterona e corticoides entre 1998 e 2011.
A consequência imediata das acusações foi a proibição ao americano de participar de competições de triatlo, esporte que ele vem praticando desde a aposentadoria do ciclismo.
Armstrong vem criticando uma suposta falta de imparcialidade da agência, dizendo que as acusações das quais vem sendo alvo ''não têm base'' e estão motivadas por testemunhas ''compradas'' por promessas de imunidade e anonimato.
Washington- A Agência Antidoping dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira o banimento do ciclismo de três colaboradores que faziam parte da equipe do americano Lance Armstrong, sete vezes campeão do Tour de France.
Os espanhóis Luis García del Moral (médico) e o preparador físico José Martí foram punidos, assim como o também médico italiano Michele Ferrari. Todos eles trabalharam para Armstrong na U.S. Postal Service.
Os banidos tinham sido acusados pela agência de participarem junto com o ciclista de um sistema de doping sistemático de 1999 até 2005. Na época, o heptacampeão do Tour negou as acusações.
O anúncio aconteceu um dia depois do prazo fixado para que os acusados pudessem apresentar recursos ou aceitarem as punições.
Armstrong também foi acusado, mas se disse inocente e na segunda-feira apresentou uma processo federal em uma tribunal de Austin (Texas) para impedir que a agência fosse adiante com o processo. No entanto, mas o juiz Sam Sparks o rejeitou, e haverá 20 dias para um novo trâmite.
Um porta-voz da equipe jurídica de Armstrong se negou a fazer comentários sobre a decisão tomada pelo juiz e sobre as suspensões anunciadas pela Agência Antidoping.
No último dia 29, o organismo chegou a um acordo para apresentar acusações formais de doping contra o ex-ciclista, junto com os médicos Pedro Celaya Lezemay, Del Moral e Ferrari, o diretor esportivo belga Johan Bruyneel e o preparador físico Martí.
Depois de se reunir para revisar o caso e verificar se havia provas suficientes contra Armstrong, a agência decidiu que o procedimento deveria ser mantido.
O ex-atleta americano negou categoricamente ter usado substâncias proibidas com o argumento de ter se submetido a mais de 500 exames antidoping durante a carreira e que nunca deu positivo.
A Agência Antidoping Americana, porém, destacou que pelo menos dez ex-companheiros de equipe do heptacampeão do Tour e ex-colaboradores podem testemunhar contra ele. Além disso, há amostras de sangue de 2009 e 2010 que são, segundo o organismo, são ''totalmente consistentes'' com substâncias proibidas.
A agência apresentou 15 páginas de acusações contra Armstrong, nas quais denuncia que o ex-atleta fez uso do hormônio EPO, de transfusões de sangue, testosterona e corticoides entre 1998 e 2011.
A consequência imediata das acusações foi a proibição ao americano de participar de competições de triatlo, esporte que ele vem praticando desde a aposentadoria do ciclismo.
Armstrong vem criticando uma suposta falta de imparcialidade da agência, dizendo que as acusações das quais vem sendo alvo ''não têm base'' e estão motivadas por testemunhas ''compradas'' por promessas de imunidade e anonimato.