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Governo australiano oferece passagens de avião pela metade do preço

O turismo internacional representava anualmente 26 bilhões de dólares. O objetivo é estimular os australianos a passar as férias em destinos como a Grande Barreira de Coral

Cidadão de máscara em Melbourne, na Austrália. (AAP Image/James Ross/Reuters)
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Julia Storch

Publicado em 11 de março de 2021 às 08h49.

Quase um milhão de australianos poderão comprar passagens pela metade do preço para viajar pelo país como parte de um plano do governo para estimular o turismo interno, no momento em que as fronteiras internacionais continuam fechadas devido à pandemia de covid-19.

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O primeiro-ministro, Scott Morrison, anunciou que o governo gastará 1,2 bilhão de dólares australianos (US$ 927.000) para subsidiar quase 800.000 passagens de avião para regiões afastadas das grandes cidades e "muito dependentes do turismo internacional".

O objetivo é estimular os australianos a passar as férias em destinos como a Grande Barreira de Coral, o local sagrado para os aborígenes de Uluru e as praias da 'Gold Coast'. O projeto inclui 13 destinos.

As fronteiras externas da Austrália estão fechadas há um ano para proteger o país do novo coronavírus. No início de março a medida foi prolongada por mais de três meses. Antes da pandemia, o turismo internacional representava anualmente 45 bilhões de dólares australianos (US$ 36 bilhões) para o país.

Um plano de ajuda ao emprego permitiu salvar milhões de postos de trabalho, mas o programa acaba no fim de março. Milhares de trabalhadores dos setores mais afetados, sobretudo no turismo, temem perder o emprego.

Os ingressos pela metade do preço serão oferecidos a partir de abril e o governo espera que, desta forma, os australianos contribuam para apoiar o setor.

As companhias aéreas em dificuldades, como Qantas e Virgin Australia, elogiaram a medida, mas outras empresas do setor de turismo a consideram insuficiente. Morrison disse que o programa permitirá uma "transição para um modo de vida mais normal para os australianos" e acrescentou que o setor de turismo "não quer depender para sempre do apoio do governo".

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