Casual

Conheça o restaurante que o piloto Felipe Massa inaugurou ontem em SP

Pronto desde março, Beefbar é filial de uma rede surgida no principado de Mônaco, onde o ex-piloto de Fórmula 1 vive há 14 anos

Felipe Massa e seus sócios: investimento não revelado (Divulgação/Divulgação)

Felipe Massa e seus sócios: investimento não revelado (Divulgação/Divulgação)

DS

Daniel Salles

Publicado em 18 de setembro de 2020 às 12h12.

A meta de Felipe Massa era dar a partida no Beefbar paulistano no dia 20 de março. Atropelada pela pandemia, a inauguração do restaurante só ocorreu nesta quinta-feira (17). Trata-se de uma filial da rede fundada pelo restaurateur italiano Riccardo Giraudi em Monte Carlo, no principado de Mônaco, onde o ex-piloto de Fórmula 1 vive há 14 anos. As onze unidades em operação ficam em destinos badalados, como Mykonos e Saint-Tropez. E mais cinco estão filiais estão previstas para cidades como Doha e Roma.

Porção de guioza: entrada para carnes, o foco da casa (Divulgação/Divulgação)

Cliente assíduo da matriz, Massa propôs montar a versão paulistana em parceria com o irmão, Dudu Massa, que ajuda a gerir sua carreira. Com o sinal verde de Giraudi, a dupla convidou o empresário Ruly Vieira, um dos sócios do Banana Café, para encabeçar o negócio. “O tipo de comida, a experiência e o serviço que o Beefbar proporciona não existem em São Paulo”, disse Massa, em entrevista concedida em março.

A novidade ocupa um imóvel na mesma rua do D.O.M., do chef Alex Atala, nos Jardins. Como o nome indica, o foco são as carnes, incluindo as mais incensadas, como o wagyu japonês, o kobe beef e o black angus argentino. Os cortes chegam à mesa com uma cobertura crocante e interior suculento — a casa gaba-se de dispor de um forno que chega a 1.100 °C — e as entradas são inspiradas nas culinárias chinesa e mexicana. Uma porção de guioza com wagyu e vegetais custa 29 reais, enquanto um ceviche de peixe branco com framboesa fresca, avocado e quinoa sai a 36 reais.

Os drinques são assinados pelo bartender Fabio La Pietra, o mesmo do SubAstor, o 51º melhor bar do mundo, e coube às arquitetas Georgia Loverdos, Carina Cogo e Maria Clara Spyer a responsabilidade de replicar a decoração requintada das demais unidades. O valor investido é mantido em sigilo.

É de se perguntar o que alguém como Massa traz para um negócio do tipo. Como piloto da Fórmula E, modalidade que abraçou em 2018, sua rotina consistia em manobrar um esportivo elétrico a até 225 quilômetros por hora, acatar as exigências dos patrocinadores e seguir uma rotina puxada de exercícios e alimentação balanceada. Como sócio de restaurante, basicamente o que fez foi emprestar seu nome ao empreendimento e deixar o dia a dia com quem entende do negócio. E, futuramente, também terá de embolsar sua parte dos lucros.

Pratos do Beefbar: 11º unidade da rede (Divulgação/Divulgação)

Sua fama ajuda, claro. Mas a presença de uma celebridade no quadro societário basta para fazer de um restaurante um sucesso? “Como estratégia de marketing é ótimo, o problema é que normalmente quem busca esse tipo de sócio não se preocupa com a qualidade da entrega”, disse o chef e consultor Marcos Lee. Robert De Niro é sócio da rede Nobu, com 40 restaurantes e 11 hotéis; Bruno Gagliasso, do Le Manjue Organique e das filiais brasileiras das redes Burger Joint e Bagatelle. Quem vai a um desses endereços  na esperança de topar com os sócios famosos costuma sair decepcionado.

Beefbar São Paulo
Endereço: Rua Barão de Capanema, 320, Jardins, tel. (11) 2386-1918
Horário de Funcionamento: 12h às 16h e 18h às 22h (só fecha às quintas, na hora do almoço).

 

 

 

 

 

De 0 a 10 quanto você recomendaria Exame para um amigo ou parente?

Clicando em um dos números acima e finalizando sua avaliação você nos ajudará a melhorar ainda mais.

 

 

 

Acompanhe tudo sobre:Felipe MassaFórmula 1GastronomiaRestaurantes

Mais de Casual

Punta del Este: o destino dos sonhos para amantes de vinho, arte e gastronomia

Mercado de Pinheiros terá tradicional Feira de Natal

Ferrari histórica será leiloada em Paris; lance pode chegar a R$ 150 milhões

Carro da Fórmula E supera F1 em aceleração: tecnologias que podem revolucionar seu veículo elétrico