O trabalhador rural está trocando a enxada pelo tablet – e você pode se beneficiar disso; entenda
Além de viabilizar a construção de negócios mais produtivos, sustentáveis e rentáveis, a digitalização do agronegócio também tem ampliado as oportunidades de carreira para profissionais de diferentes setores
Jornalista
Publicado em 8 de março de 2023 às 10h00.
Já faz tempo que a tecnologia se provou capaz de otimizar processos e potencializar resultados em diferentes setores do mercado. E é claro que no agronegócio, um dos carros-chefes da nossa economia, não seria diferente.
Na realidade, a digitalização invadiu o campo de tal forma nos últimos tempos que não é exagero dizer que não vai demorar muito para que seja mais comum associarmos a imagem do trabalhador rural a um tablet do que a uma enxada.
Para se ter ideia, um levantamento realizado pela Embrapa em parceria com o Sebrae e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em 2020 já indicava que 84% dos agricultores brasileiros utilizavam ao menos uma tecnologia digital como ferramenta de apoio na produção agrícola. De lá para cá, com novas soluções surgindo em velocidade recorde, a tendência é que esse percentual seja ainda mais expressivo.
Não à toa, especialistas estimam que o mercado de agricultura digital deva movimentar mais de 8 bilhões de dólares até 2026.
Como você pode se beneficiar disso?
Em meio a esse cenário, a expectativa é de que a digitalização do agronegócio ajude não apenas a construir negócios rurais mais produtivos, sustentáveis e rentáveis, mas também a impulsionar o surgimento de novas profissões. Inclusive para aqueles que se interessam pelo agronegócio, mas que não são formados em agronomia – ou que simplesmente não querem deixar os grandes centros urbanos para viver e trabalhar na fazenda.
Afinal, considerando que parte dos pequenos produtores, em especial aqueles com idade mais avançada, pode ter dificuldade para lidar com essa transformação, a tendência é que a demanda por profissionais capazes de orientá-los no processo de implementação e gestão de ferramentas digitais também aumente.
A boa notícia é que, apesar da importância de conhecer o funcionamento de ambos os mercados, não é preciso ser um especialista em agronegócio ou em tecnologia para ocupar essas posições que estão surgindo – sendo os conhecimentos de gestão, metodologias ágeis e inovação os mais valorizados.
Na prática, isso representa o surgimento de novas oportunidades de carreira para profissionais de praticamente todos os setores, como engenheiros, economistas, administradores, geógrafos e outros.
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