Redatora na Exame
Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 06h36.
Após a demissão em massa na Meta, ex-funcionários da empresa usaram o LinkedIn para contestar a avaliação de Mark Zuckerberg sobre o desempenho deles.
O layoff da big tech, ocorrido na semana passada, afetou cerca de 4.000 trabalhadores. De acordo com o Business Insider, o CEO da Meta afirmou que os cortes foram planejados para eliminar profissionais de "baixo desempenho".
Em menos de 24 horas, antigos colaboradores da empresa se manifestaram na rede profissional, refutando a declaração de Zuckerberg. "Eu não tenho um baixo desempenho", escreveu um ex-gerente de conteúdo. "Sou um trabalhador adaptável e dedicado, que prospera quando pode se apaixonar pelo trabalho."
No mesmo tom, uma designer de produtos classificou a fala do CEO como "enganosa e simplesmente falsa". Já uma advogada ironizou a declaração de Zuckerberg, referindo-se ao que chamou de "nova energia masculina de Zuck" e afirmando estar disposta a apresentar provas para contestar a justificativa dos cortes.
"Não tenho baixo desempenho. Tenho avaliações que comprovam isso, e inúmeros colegas e gerentes que podem atestar minha performance", escreveu outro ex-funcionário.
Mesmo com a inteligência artificial (IA) no centro das estratégias da empresa, nem mesmo o setor de dados foi poupado. Um cientista de dados compartilhou capturas de tela de suas avaliações de desempenho, que indicavam que ele frequentemente excedia — ou superava muito — as expectativas da empresa.