Chatbots de IA: como líderes do setor utilizam a tecnologia para otimizar tarefas do dia a dia (David Paul Morris/Getty Images)
Content Writer
Publicado em 10 de março de 2025 às 14h20.
Os líderes das principais empresas de inteligência artificial do mundo utilizam chatbots de maneiras aparentemente comuns no dia a dia.
Sam Altman, CEO da OpenAI, revelou recentemente no podcast "ReThinking", do psicólogo organizacional Adam Grant, que emprega a IA para tarefas rotineiras como processar e-mails e resumir documentos. “Eu uso [IA] de maneiras chatas”, disse Altman. As informações foram retiradas da CNBC.
Altman não está sozinho. Jensen Huang, CEO da Nvidia, uma das maiores fornecedoras de chips para modelos de IA, utiliza chatbots para redigir os primeiros rascunhos de textos, conforme mencionou em um evento da Wired.
Satya Nadella, CEO da Microsoft, usa a inteligência artificial para organizar sua caixa de entrada no Outlook, de acordo com sua declaração no Fast Company Innovation Festival 2024.
Esses exemplos demonstram que, mesmo entre os principais executivos do setor, o uso cotidiano da IA ainda se concentra na otimização de tarefas administrativas e na produtividade pessoal.
Uma pesquisa da Gallup, publicada no ano passado, confirma essa tendência. Os usos mais comuns dos chatbots de IA no ambiente de trabalho incluem:
As lições de Satya Nadella: “Como transformamos o potencial da IA em impacto real?” (Leandro Fonseca/Exame)
No entanto, Altman acredita que a verdadeira revolução da IA ainda está em desenvolvimento. Em um post de blog publicado em janeiro, ele destacou que o próximo grande passo da tecnologia serão os chamados "agentes" de IA, projetados para realizar automaticamente tarefas complexas a partir de comandos simples.
A OpenAI já avança nesse sentido com o lançamento do "Operator", um modelo de IA agêntico do ChatGPT, capaz de planejar viagens, preencher formulários, fazer reservas e até mesmo pedir mantimentos. O Google também apresentou recentemente sua própria solução de IA agêntica, e gigantes como Meta, Microsoft, Amazon e Anthropic estão desenvolvendo versões semelhantes.
O impacto desses agentes no mercado de trabalho promete ser significativo. Altman projeta que esses sistemas serão capazes de realizar grande parte das tarefas de um engenheiro de software com alguns anos de experiência.
Apesar das limitações — como a necessidade de supervisão humana e a falta de criatividade para ideias revolucionárias —, esses sistemas podem transformar a forma como as empresas operam e redefinir o papel dos profissionais da tecnologia.
Porém, a adoção da IA ainda é limitada. Segundo um relatório de janeiro da McKinsey and Company, apenas 13% dos funcionários nos Estados Unidos utilizam IA no trabalho. Esse nível de adesão sugere que, embora a automação esteja avançando rapidamente, ainda levará tempo até que as ferramentas inteligentes se tornem comuns nos escritórios e impactem amplamente o mercado profissional.
O crescimento da IA agêntica coloca em pauta a necessidade de profissionais qualificados para interagir com essas tecnologias. A capacidade de entender, gerenciar e extrair valor desses sistemas será um diferencial no mercado de trabalho.
Para aqueles que desejam começar uma carreira no mercado de IA, há uma notícia boa: a EXAME, maior plataforma de negócios do Brasil, se une à Saint Paul, uma das melhores escolas de negócios do mundo, para apresentar o Pré-MBA em Inteligência Artificial para Negócios, um treinamento virtual e com certificado que revela o caminho para conquistar uma carreira nesse setor.
Durante o treinamento, os alunos irão:
Todo esse conteúdo, que soma três horas de duração, está distribuído em quatro aulas 100% online (sendo a última delas ao vivo), que misturam fundamentos teóricos e práticos. O investimento é de R$ 37,00.