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A fábrica democrática é movida a impressora 3D

O avanço da impressora 3D abre oportunidades para pequenos empreendedores se transformarem em industriais

Ilustração - A fábrica democrática (Bernardo França/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 19h24.

São Paulo - Bem-vindo à época que os otimistas do mundo digital chamam de “era da democratização da manufatura”. Por 2 100 dólares, é possível comprar uma impressora 3D da fabricante americana Makerbot e começar a criar, imprimir e vender pequenos objetos.

Com a impressão 3D , abre-se a oportunidade para pequenos empreendedores industriais. É a nova geração do design individualizado, do produto instantâneo, do fatto a mano italiano ou, como nós brasileiros falamos, “feito lá em casa”.

No fim de 2012, a Shapeways, uma comunidade de pessoas e empresas envolvidas com a impressão 3D, lançou em Nova York o projeto da fábrica do futuro numa cerimômia que teve a presença do empresário Michael Bloomberg, prefeito da cidade. O galpão de 2 300 metros quadrados da Shapeways hospedará de 30 a 50 impressoras 3D profissionais e funcionará não só como fábrica, mas como ponto de encontro dos criadores e local de debate sobre o assunto.

A expectativa é de produzir até 5 milhões de objetos personalizados em 2013. No Brasil, a Cliever Tecnologia, primeira fabricante nacional de impressoras 3D, foi eleita a startup mais inovadora na principal categoria do INFO Start, prêmio organizado pela revista INFO, da Editora Abril, que também publica VOCÊ S/A.

Nesse novo modelo fabril, consumidores participarão da criação por meio do crowdsourcing. Você poderá desenvolver produtos com sócios do outro lado do planeta, pessoas que talvez você nunca encontre pessoalmente.

E não existe outro caminho. Com a obsessão pela mobilidade e os superpoderes que os smartphones nos deram, os consumidores, com um dedilhar, têm informações instantâneas, controle absoluto, escolha total e personalização.

Podemos ser exigentes a ponto de escolher tudo da maneira que queremos. Com a impressão 3D, podemos fabricar exatamente ao nosso gosto. Evidentemente, com a superabundância, vivemos o paradoxo da saturação da escolha. Em alguns restaurantes, até água é difícil de pedir.

O mundo digital é feito dos ídolos do Instagram, das pessoas sempre jovens e bonitas do Pinterest e das estrelas do YouTube. Quem sabe um dia possamos olhar para o universo digital e enxergar também os Da Vincis, Michelangelos e Aleijadinhos que a democratização da manufatura revelou para o mundo. E você, o que irá produzir?

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Com a impressão 3D , abre-se a oportunidade para pequenos empreendedores industriais. É a nova geração do design individualizado, do produto instantâneo, do fatto a mano italiano ou, como nós brasileiros falamos, “feito lá em casa”.

No fim de 2012, a Shapeways, uma comunidade de pessoas e empresas envolvidas com a impressão 3D, lançou em Nova York o projeto da fábrica do futuro numa cerimômia que teve a presença do empresário Michael Bloomberg, prefeito da cidade. O galpão de 2 300 metros quadrados da Shapeways hospedará de 30 a 50 impressoras 3D profissionais e funcionará não só como fábrica, mas como ponto de encontro dos criadores e local de debate sobre o assunto.

A expectativa é de produzir até 5 milhões de objetos personalizados em 2013. No Brasil, a Cliever Tecnologia, primeira fabricante nacional de impressoras 3D, foi eleita a startup mais inovadora na principal categoria do INFO Start, prêmio organizado pela revista INFO, da Editora Abril, que também publica VOCÊ S/A.

Nesse novo modelo fabril, consumidores participarão da criação por meio do crowdsourcing. Você poderá desenvolver produtos com sócios do outro lado do planeta, pessoas que talvez você nunca encontre pessoalmente.

E não existe outro caminho. Com a obsessão pela mobilidade e os superpoderes que os smartphones nos deram, os consumidores, com um dedilhar, têm informações instantâneas, controle absoluto, escolha total e personalização.

Podemos ser exigentes a ponto de escolher tudo da maneira que queremos. Com a impressão 3D, podemos fabricar exatamente ao nosso gosto. Evidentemente, com a superabundância, vivemos o paradoxo da saturação da escolha. Em alguns restaurantes, até água é difícil de pedir.

O mundo digital é feito dos ídolos do Instagram, das pessoas sempre jovens e bonitas do Pinterest e das estrelas do YouTube. Quem sabe um dia possamos olhar para o universo digital e enxergar também os Da Vincis, Michelangelos e Aleijadinhos que a democratização da manufatura revelou para o mundo. E você, o que irá produzir?

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