Bússola

Um conteúdo Bússola

Quatro tendências de mobilidade urbana para transporte público pós-covid

É notável que uma parcela das atividades retomará ao presencial no próximo ano; confira dicas para o novo momento

Dos entrevistados, 40% apontam que retornarão para o trabalho presencial no primeiro semestre de 2022 (Amanda Perobelli/Reuters)

Dos entrevistados, 40% apontam que retornarão para o trabalho presencial no primeiro semestre de 2022 (Amanda Perobelli/Reuters)

B

Bússola

Publicado em 29 de novembro de 2021 às 14h00.

Última atualização em 29 de novembro de 2021 às 14h13.

A pandemia impôs medidas restritivas em todo o mundo e trouxe diversas mudanças nas formas de vivências na sociedade. Os setores da economia sofreram grandes impactos, mas as tecnologias digitais foram essenciais para que as atividades dessem continuidade por meio do trabalho remoto diante dos efeitos da crise.

De acordo com os dados da KPMG elaborada no Brasil, metade dos entrevistados consultados na pesquisa afirma que retomará o trabalho presencial ainda no segundo semestre de 2021; 40% dos entrevistados apontam que isso ocorrerá no primeiro semestre de 2022; e 8% devem retornar apenas no segundo semestre de 2022.

Com base na pesquisa, é notável que uma parcela das atividades retomará ao presencial parcialmente em 2022, isso também impacta no aumento no fluxo dos passageiros no transporte público.

“Pensando nos usuários que voltarão a utilizar os meios de transporte coletivo, a tecnologia é a ferramenta crucial para otimizar os processos, garantir mais inovação, comodidade, segurança e eficiência durante a jornada dos passageiros”, declara Rodrigo Petroni, CEO e cofundador da UPM2, startup paulista que desenvolve soluções para mobilidade urbana e criou um aplicativo que concentra diversas funcionalidades, incluindo pagamento de tarifa de ônibus por QR Code.

Com isso, o executivo listou para a Bússola as principais dicas para que os passageiros utilizem o transporte público de forma segura:

  • Opte por pagamento eletrônico da tarifa: o surgimento da pandemia intensificou ainda mais o medo da contaminação nos ônibus e metrôs por parte dos usuários. Com o objetivo de amenizar essa situação, já é possível pagar passagem com aplicativos de celular por meio do QR Code. Dessa forma, o passageiro evita o contato com dinheiro e funcionários e otimiza o pagamento. Além de colaborar com o meio ambiente, já que há a redução de emissão de bilhetes de papel.
  • Use tecnologias com informações em tempo real do transporte: com o intuito de minimizar o tempo de deslocamento e evitar superlotação nos veículos, existem aplicativos com informações atualizadas em tempo real, com opções para o passageiro otimizar percursos. Além disso, algumas linhas de metrô já disponibilizam nas estações o tempo de distanciamento de um veículo para o outro e quantidade de passageiros no vagão.
  • Intensifique a higienização: as empresas de transporte continuarão reforçando as medidas de desinfecção e limpeza adequada dos veículos coletivos constantemente. Entretanto, é importante ressaltar que os usuários também devem tomar medidas individuais como o uso do álcool em gel, uso da máscara, distanciamento dos demais passageiros, evitar circular no transporte com sintomas da doença, entre outros.
  • Utilize modais alternativos no transporte: a integração de diferentes transportes é uma das alternativas de mobilidade sustentável e uma solução para as pessoas otimizarem o deslocamento. Algumas estações de trem, metrô e ônibus disponibilizam bicicletários e locais de compartilhamento de bicicletas como forma de evitar superlotação e contribuir com a qualidade de vida dos usuários.

Siga a Bússola nas redes: Instagram | LinkedIn | Twitter | Facebook | YouTube

Acompanhe tudo sobre:Inovaçãomobilidade-urbanaPandemiaTransportes

Mais de Bússola

Incorporadora ressalta: Brooklin é nova fronteira dos empreendimentos de alto padrão

Túlio Mêne: estratégias de sucesso na criação de soluções inovadoras no atendimento ao Setor Público

Bússola Cultural: 25 anos do calça quadrada

Inteligência de dados alerta: na Black Friday, frete é fator crucial para o comércio eletrônico