Dark pharmacy: conheça o conceito desta startup que quer mudar o mercado
Startup atende aos clientes de maneira 100% online e repassa economias referentes a não operar uma loja física tradicional
Bússola
Publicado em 17 de fevereiro de 2022 às 14h59.
Última atualização em 17 de fevereiro de 2022 às 16h50.
A Pill Farmácia Digital, startup do segmento farmacêutico, foca suas vendas 100% no digital, aplicando o conceito de dark pharmacy, com atendimentos personalizados por farmacêuticos, preços diferentes de lojas físicas tradicionais e entrega grátis de até 1 hora para a cidade de São Paulo, buscando transformar a experiência de compra em farmácias com serviços personalizáveis.
Fundada em 2021 pelos economistas Bruno Ramos e Tom Bergstein, a Pill conta com o investimento e consultoria da Coruja Capital, investidora independente que atua como parceira de negócios em busca de desenvolvimento e expansão. Atualmente, a startup está presente na cidade de São Paulo, mas tem pretensões de expandir sua área geográfica de atuação.
Com um programa de compra programada de produtos farmacêuticos — desde medicamentos até cosméticos e perfumaria — em que a entrega dos produtos é definida pelo paciente na periodicidade combinada, a startup quer atacar um dos grandes problemas do segmento: a adesão medicamentosa.
Segundo Bruno Ramos, cofundador da Pill, a pandemia de covid-19 e os recentes surtos de H3N2 no Brasil reforçaram a percepção que os consumidores brasileiros têm das farmácias: apesar da alta capilaridade das grandes redes de varejo, por vezes com a presença de uma a cada esquina, a experiência de compra pouco mudou nos últimos anos. Ainda é preciso ir às lojas físicas buscar medicamentos e pagar mais caro do que deveria por estes itens.
Por isso, a Pill faz uma proposta inovadora, que vai além da simples compra e venda com entrega delivery, via e-commerce.
“Operamos com o modelo de dark pharmacy, em que atendemos os clientes de maneira 100% online e repassamos as economias referentes à não operar uma loja física tradicional com produtos mais baratos”, afirma Tom Bergstein, também cofundador da startup.
A ideia é transformar a forma como as pessoas consomem saúde e tratamentos no Brasil, oferecendo uma experiência diferenciada e baseada em tecnologia, partindo do conforto e segurança que o mundo digital possibilita.
De acordo com Ramos, “não vai ser necessário sair correndo para ir à farmácia no dia em que acaba a cartela do seu medicamento e se deparar com preços abusivos ou falta de estoque”.
Diferente de um programa de assinaturas comum, a Pill entra em contato com os clientes para saber se algo mudou em relação à orientação médica para o tratamento e se a cartela anterior realmente chegou ao fim.
Outro ponto é que a startup se posiciona contra a chamada “empurroterapia” — quando um atendente é incentivado a recomendar uma marca específica aos clientes em troca de comissionamento pela venda.
“Nosso direcionamento é técnico. Queremos que as pessoas voltem a comprar na Pill porque encontram os melhores preços, têm um excelente atendimento e recebem seus produtos com rapidez”, diz Ramos.
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