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Congresso de Parkinson reúne grandes nomes para discutir reabilitação

Especialistas de várias disciplinas falam sobre diagnóstico, tratamento, novos medicamentos e tecnologias para reabilitar pacientes em evento online

O Parkinson não tem cura, mas o tratamento melhora a qualidade de vida (De Volta Para o Futuro / Universal Pictures/Reprodução)

O Parkinson não tem cura, mas o tratamento melhora a qualidade de vida (De Volta Para o Futuro / Universal Pictures/Reprodução)

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Publicado em 9 de junho de 2023 às 13h00.

Última atualização em 9 de junho de 2023 às 13h28.

Mais de 30 dos maiores especialistas brasileiros se reúnem em junho para discutir reabilitação de pacientes com Parkinson e distúrbios de movimento. Médicos, fonoaudiólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais vão tratar de temas que vão desde as bases do diagnóstico até cuidados paliativos, passando por novos medicamentos e tecnologias aplicadas para o tratamento cirúrgico. O 1º Reabilita Parkinson será totalmente online e as inscrições podem ser feitas pelo site do evento.

A doença voltou a ser notícia no último mês com o lançamento do documentário Still: Ainda sou Michael J. Fox, em que o ator canadense, famoso pela trilogia De Volta para o Futuro conta como viu sua vida mudar por causa do diagnóstico da doença. O filme está disponível na Apple TV+.

"O Parkinson, assim como outros distúrbios de movimento, não tem cura, mas o tratamento por meio de uma equipe multidisciplinar pode ser a grande oportunidade de melhorar a qualidade de vida desses pacientes e mantê-los com uma vida ativa e de convívio social prazeroso", afirma a fonoaudióloga Roberta Busch, presidente do congresso.

O que há de novo no tratamento para o Parkinson?

A médica neurologista Mariana Moscovich, bastante ativa nas redes sociais com informações relevantes direcionadas aos pacientes, vai falar sobre novos medicamentos e possibilidades terapêuticas para aliviar sintomas motores dos pacientes.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem a doença. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema.

O tratamento da fisioterapia com o uso da neuromodulação será abordado pela fisioterapeuta Carolina Souza, mostrando que essa nova tecnologia é bastante promissora para melhorar o equilíbrio e a marcha dos pacientes. Na programação de pré-congresso, já disponível para os inscritos, a fonoaudióloga Elisabete Carrara de Angelis, também falou sobre a técnica aplicada para melhorar a fala e a deglutição.

Os neurocirurgiões Lorena Broseghini e Murilo Marinho vão apresentar as indicações, contraindicações e os benefícios da implantação do Estimulador Cerebral Profundo (ECT), também conhecido como Deep Brain Stimulation (DBS), um procedimento cirúrgico que prevê a introdução de eletrodos em uma área específica do cérebro e que, cada vez mais, vem sendo aprimorado para a individualização das funções do paciente. Além de 12 painéis durante o Congresso, os participantes também podem acessar os conteúdos do pré-congresso. São dez painéis de discussão com especialistas em várias disciplinas, que já estão disponíveis.

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