Bia Félix, fundadora da Vinte (Lucas Chagas / Vinte/Divulgação)
Repórter Bússola
Publicado em 20 de agosto de 2024 às 13h15.
Última atualização em 20 de agosto de 2024 às 13h16.
Como conectar sua marca com a geração Z quando a maioria das estratégias é elaborada a partir de análises feitas por outras gerações? Foi a partir deste questionamento que Bia Félix fundou a Vinte, consultoria de marketing e comunicação para empresas que querem se comunicar com a enigmática ‘Gen Z’.
Enigmática, é claro, só para quem vê de fora. Com 22 anos, a jovem começou a marca como “20 e poucos”, na forma de um podcast voltado para discussão das dúvidas profissionais que outros da sua geração enfrentam. Assim, ela se tornou autoridade no assunto Gen Z.
“Eu acredito que a experiência é o melhor aprendizado. Quando você vive e tem a oportunidade de falar com outras pessoas que vivem a realidade da geração Z, você adquire uma perspectiva mais realista e mais próxima. Isso pode trazer mais resultado, que é o que importa para as empresas”, conta.
Com o reposicionamento de marca, o 20 e poucos se torna a Vinte, e essa é sua proposta de valor: usar a experiência para sanar as necessidades de empresas que podem estar se comunicando de forma equivocada com seu público-alvo da geração Z.
A partir de agora, Bia Félix pretende seguir com uma estratégia baseada no mercado de consultoria B2B, com projetos a longo prazo voltados para a entrega de resultados no marketing e publicidade para as pessoas na faixa etária dela – nascidos entre 1995 e 2010.
O "20 e poucos" foi fundado em janeiro de 2023, e no mesmo ano foi selecionado entre os Top 20 melhores projetos na mentoria Women@Dior, um programa internacional de Educação para liderança feminina e sustentabilidade da marca francesa em parceria com a UNESCO.
Atualmente, o podcast já possui:
Para Bia, transformar o podcast em uma consultoria foi uma questão de amadurecimento e evolução da sua carreira como empreendedora.
Bia nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, se mudou por um período e voltou para a cidade para estudar quando passou em primeiro lugar na ESPM. Assim que começou a faculdade, começou, também, a pandemia do novo coronavírus – e ela precisou encontrar maneiras de desenvolver uma vida acadêmica completa.
Ela fez parte da empresa júnior na ESPM e foi quase diretora, mas decidiu seguir por outro caminho. No final da formação, Bia apostou suas fichas no podcast, produzindo tudo sozinha, exceto pela edição.
Ela conta que se considera uma “multipotencialista”, termo importado que define pessoas com potencial para diferentes atividades, mas sem perder a qualidade geral das suas empreitadas.
Movida pela liberdade de um trabalho aos moldes modernos, ela cativa um espírito empreendedor que é a cara da geração Z e o futuro dos negócios. Para ela, é impossível empreender sem acreditar.
“Eu sempre fui muito assim, e quando falam de ‘empreendedores’ falam que a maioria é também. Você tem que acreditar, às vezes ter até um excesso de confiança no que você está fazendo, caso contrário não vai sair do papel”.
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