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Como a Gerdau busca bater recordes em ESG das indústrias mundiais

Companhia investirá em novas tecnologias e inovação aberta nos próximos 10 anos, assumindo o compromisso alinhado à CNI

Empresa possui uma das menores médias mundiais do setor de emissão de gases de efeito estufa (Bússola/Reprodução)

Empresa possui uma das menores médias mundiais do setor de emissão de gases de efeito estufa (Bússola/Reprodução)

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Publicado em 2 de setembro de 2022 às 18h34.

Por Bússola

A Gerdau, empresa brasileira produtora de aço, tornou-se a maior recicladora de sucata ferrosa da América Latina, com 11 milhões de toneladas de sucata transformadas em aço anualmente, representando 71% do aço produzido pela companhia. E, pensando na redução da emissão de gases de efeito estufa (GEEs), a companhia investe em propostas para auxiliar esse caminho.

Nos próximos 10 anos, a Gerdau irá investir em iniciativas de eficiência energética e operacional, ampliará o uso de sucata ferrosa como matéria-prima para a produção de aço, expandirá sua área florestal em Minas Gerais, responsável pela produção do carvão vegetal e crescerá no uso de energia renovável, como os parques solares no Brasil e nos Estados Unidos.

Atualmente, a empresa possui uma das menores médias mundiais do setor de emissão de gases de efeito estufa (GEEs), de 0,90 tonelada de CO2e por tonelada de aço, sendo a menor média global do setor, segundo dados de 2020 da World Steel Association. E a meta é diminuir para 0,83 tonelada de CO2e por tonelada de aço produzida até 2031.

No início deste ano, a companhia assumiu o compromisso de reduzir as emissões de GEEs dos escopos 1 e 2 do inventário interno, para um valor inferior a 550% da média global da indústria do aço.

“Desde sua fundação, há 121 anos, a empresa opera com uma matriz produtiva sustentável principalmente à base de reciclagem de sucata e biorredutor, o que sempre a colocou entre as companhias de menor emissão de gases de efeito estufa na indústria do aço globalmente”, afirma Cenira Nunes, gerente-geral de Meio Ambiente da empresa.

A empresa, que investirá em iniciativas com novas tecnologias e inovação aberta, também tem como meta buscar a neutralidade de carbono até 2050.

“O aço é um material essencial e insubstituível, infinitamente e 100% reciclável, está presente nas novas tecnologias de produção de energia, como insumo de painéis solares e torres eólicas, e nas novas soluções em infraestrutura, sendo, então, um material crucial para o processo de descarbonização do planeta”, declara a gerente.

A companhia possui 254 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais, dos quais 91 mil hectares são áreas destinadas à conservação da biodiversidade e fonte da matéria-prima renovável para produção do carvão vegetal utilizado como biorredutor na fabricação de ferro-gusa e aço, garantindo diferencial competitivo em relação ao uso do carvão mineral.

O uso de matérias-primas recicladas, a redução das emissões e a conservação de florestas e da biodiversidade são iniciativas da Gerdau alinhadas à estratégia da Confederação Nacional da Indústria (CNI) rumo a uma economia brasileira de baixo carbono, baseada em quatro pilares.

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