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Bússola Cultural: Homenagens do centenário da Semana de Arte Moderna de 22

A Bússola Cultural faz um passeio pelas principais iniciativas que vão homenagear o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922

Obras de Tarsila do Amaral projetadas no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo (Divulgação/Divulgação)

Obras de Tarsila do Amaral projetadas no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo (Divulgação/Divulgação)

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Publicado em 10 de fevereiro de 2022 às 09h28.

Palácio vestido de modernista

A plataforma #CulturaEmCasa vai contar a história dos modernistas por meio de uma projeção mapeada na fachada do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo. As projeções envolvem imagens de importantes ícones do modernismo, como Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Mário de Andrade, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Victor Brecheret, Tarsila do Amaral e Cândido Portinari. O espetáculo se inspira em cinco temas: Construção; Manifesto da Semana de Arte Moderna; A Semana de Arte Moderna e seus artistas, poetas, escritores e algumas das personalidades que representam este movimento e seu legado; A cidade de São Paulo através dos olhos de Anita Malfatti e Di Cavalcanti, além da homenagem à obra “Operários”, de Tarsila do Amaral. O quinto e último ato apresenta um passeio virtual pelas obras de Tarsila.

de 13 a 17 deste mês, das 19h às 22h, grátis, Palácio dos Bandeirantes; também disponível pelo aplicativo e plataforma #CulturaEmCasa

Mário de Andrade, o extraordinário

Mário de Andrade, o extraordinário (Divulgação/Divulgação)

Mário de Andrade, o extraordinário

A mostra “Esse Extraordinário Mário de Andrade” no Museu Afro Brasil será inaugurada no aniversário de morte do poeta, 25 de fevereiro. A exposição está organizada em módulos expositivos, seguindo eixos da atuação de Mário como poeta, cronista, romancista e pesquisador, além de crítico de arte e de literatura, musicólogo e fotógrafo. Um destes eixos abordará o período em que Mário esteve à frente do Departamento de Cultura de São Paulo, com destaque para a Missão de Pesquisas Folclóricas, idealizada por ele. Outros eixos abordarão suas pesquisas e análises sobre o barroco mineiro, fotografias feitas por Mário de Andrade em suas viagens ou retratos dele feitos por outros fotógrafos, além de caricaturas, e muito mais.

Museu Afro Brasil, a partir de 25 de fevereiro, de terça a domingo, das 10h às 17h, mais informações, acesse o site

Bananal, de Lasar Segall, no acervo da Pinacoteca

Bananal, de Lasar Segall, no acervo da Pinacoteca (Isabella Matheus/Divulgação)

Pinacoteca e o acervo modernista

Quem visitar o edifício Pinacoteca Luz, poderá reconhecer, entre as mais de mil obras espalhadas pelas 19 salas do museu, a Pinacoteca: Acervo. São 134 trabalhos de autoria de artistas ligados ao modernismo, que estarão identificados com um selo. Dentre essas obras, uma estava presente na exposição histórica da Semana de 1922 que ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, a pintura Amigos, de Di Cavalcanti (Sala 16). Nesta programação também se destacam da mesma geração de modernistas, as obras: Antropofagia, Tarsila do Amaral (sala 6); Auto-retrato, Victor Brecheret (sala 1); Bananal, Lasar Segall (sala 19); Casal na varanda, Cícero Dias (sala 16); Dois Irmãos, Ismael Nery (sala 15); Portadora de Perfume, de Victor Brecheret (átrio de esculturas); Retrato Gofredo Silva Telles, Lasar Segalli (sala 16); São Paulo, Tarsila do Amaral (sala 10).

Pinacoteca, de quarta a segunda, das 10h às 17h30, com permanência até as 18h, mais informações, acesse o site

Trecho da videoarte Iniciação exibida pela plataforma #CulturaEmCasa

Trecho da videoarte Iniciação exibida pela plataforma #CulturaEmCasa (Reprodução/Divulgação)

Pagu iniciada

O Panorama #CulturaSP apresenta “Iniciação”. Inspirada nas várias iniciações pelas quais Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, atravessa na sua vida sexual, política e artística, a videoarte apresenta criações de pequenos solos gestuais a partir de iniciações das vidas dos/das artistas do vídeo. Essas criações, que dialogam com a biografia de Pagu, impactam-nos como forma de reflexão poética sobre o trabalho não presencial e a permanência de uma pesquisa artística coletiva.

disponível aqui

A escultura Soror Dolorosa foi feita pelo Brecheret inspirada no livro de Guilherme de Almeida e foi exibida na semana de 22

A escultura Soror Dolorosa foi feita pelo Brecheret inspirada no livro de Guilherme de Almeida e foi exibida na semana de 22 (Divulgação/Divulgação)

O Atelier de Brecheret

A mostra ‘O Atelier de Brecheret’ será realizada diretamente do local em que trabalhou o escultor Victor Brecheret, no Palácio das Indústrias, hoje Museu Catavento. A exposição conta a história do artista e do espaço que abrigou a realização de importantes obras e de um encontro essencial para a história da arte brasileira. Em 1920, os artistas Mário de Andrade, Menotti Del Picchia, Oswald de Andrade e Di Cavalcanti ficaram maravilhados com as obras que encontraram no Palácio das Indústrias, na época ainda em construção. Elevado à condição de um dos ícones do Modernismo, Brecheret foi o artista que teve o maior número de obras expostas na Semana de Arte Moderna de 1922.  No mesmo ateliê, Brecheret deu início àquela que é considerada sua maior obra: o Monumento às Bandeiras.

Museu Catavento, a partir de hoje, 10, de terça a domingo, das 9h às 17h, mais informações, acesse o site

Memorial da América Latina

Memorial da América Latina (Divulgação/Divulgação)

Pilares de 22

O Memorial da América Latina inaugura a mostra ‘Pilares de 22’ que conta com 16 caricaturas gigantes de artistas ligados ao Movimento de 22, com curadoria de Jal (José Alberto Lovetro), presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil.  As caricaturas são do artista Luiz Carlos Fernandes, paulista de Avaré e que coleciona mais de 70 prêmios de artes gráficas no Brasil e no exterior. Elas retratam Victor Brecheret, Di Cavalcanti, Flávio de Carvalho, Graça Aranha, Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Villa-Lobos, Antonieta Santos Feio, Guiomar Novaes, Guilherme de Almeida, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Plínio Salgado, Tarsila do Amaral, Manuel Bandeira e Pagu. O público poderá fotografar, fazer selfies e stories para se sentir no clima de 1922. A entrada é gratuita, sem necessidade de agendamento.

Pavilhão da Criatividade Darcy Ribeiro/Praça da Sombra; a partir do dia 13, de terça a domingo, das 10h às 17h; mais informações, acesse aqui

Regente titular da Osesp Thierry Fischer

Regente titular da Osesp Thierry Fischer (Mariana Garcia/Divulgação)

Clássicos modernistas

A Temporada da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) 2022 — Vasto Mundo: Clássicos Modernistas vai apresentar concertos sob o comando do diretor musical e regente da Osesp, Thierry Fischer, e o violinista albanês, Tedi Papavrami, como convidado. O programa trará peças de Villa-Lobos (o grande homenageado da Temporada, no ciclo Viva Villa!, com mais de 20 obras), Sibelius (a Escolha do Maestro deste ano) e Varèse.

saiba mais sobre a Temporada 2022 clicando aqui

Entre os mais de 230 exemplares enviados, 22 títulos são de autoria do próprio escritor e cerca de 30 abordam assuntos diversos

Entre os mais de 230 exemplares enviados, 22 títulos são de autoria do próprio escritor e cerca de 30 abordam assuntos diversos (Equipe SP Leituras/Divulgação)

Tem Oswald nas bibliotecas

“Um romance, um poema ou um conto só adquirem vida quando são lidos”. A frase de Marilia de Andrade, filha mais nova de Oswald de Andrade, resume bem sua intenção ao doar vários livros do seu acervo pessoal para as bibliotecas públicas de São Paulo. Entre os mais de 230 exemplares enviados, 22 títulos são de autoria do próprio escritor e cerca de 30 abordam assuntos diversos, especialmente teoria e crítica literária. Durante as comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna de 22, as obras doadas ficarão em destaque na Biblioteca de São Paulo e na Biblioteca Parque Villa-Lobos e já estão disponíveis aos associados para empréstimo. “Ao viabilizar o acesso aos livros para públicos diversos tenho a sensação de missão cumprida, especialmente porque ainda guardo viva a lembrança do meu pai chorando porque seus livros jamais seriam lidos”, revela Marilia.

mais informações, acesse aqui

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