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Beleza: na hora de comprar, mulheres ouvem especialistas; homens, sites

Pesquisa anual revela tendências de consumo de beleza de homens e mulheres em 2022

Consumidores estão mais abertos na busca de marcas mais baratas para economizar, mostra levantamento (//Reprodução)

Consumidores estão mais abertos na busca de marcas mais baratas para economizar, mostra levantamento (//Reprodução)

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Publicado em 16 de fevereiro de 2022 às 17h37.

Última atualização em 16 de fevereiro de 2022 às 17h52.

A cada novo ano surgem tendências e novidades no ramo de beleza e cosméticos para atender aos desejos dos clientes. A B4A, empresa que busca tornar a beleza acessível, lança o Beauty Plan 2022, levantamento anual do setor, que revelou que mulheres mais velhas ouvem opiniões de especialistas, enquanto homens procuram sites especializados na hora de consumir um produto.

A pesquisa, realizada a partir do módulo B4A Data Connect, contou com a participação de mais de 16 mil pessoas de todas as regiões do Brasil, entre 1º de dezembro de 2021 e 4 de janeiro de 2022. A sétima edição ouviu mulheres em torno de 18 a 25 anos, e homens de 33 a 45 anos. Ambos os gêneros tiveram participação ativa nas regiões Sul e Sudeste do país, com cerca de 60% dos entrevistados.

Segundo o CEO e fundador da B4A, o Beauty Plan fornece um norte para todo o setor de beleza. As marcas recebem uma base sólida de informações para tomar decisões estratégicas baseadas em previsões mais realistas. Já os consumidores revelam suas necessidades e expectativas em relação a produtos de cuidados pessoais.

Em 2021, 56% das mulheres entrevistadas afirmaram considerar a avaliação dos dermatologistas na hora de escolher um produto ou marca, seguido de amigas(os), com 45%, e reviews na internet, com 44%.

Já os homens, os sites especializados são os principais influenciadores na hora de adquirir um produto, com 47% das respostas, e, em seguida, estão os dermatologistas, 43%. A influência dos criadores de conteúdo digitais cresceu bastante, 8% dos entrevistados listaram a importância dos influencers na hora da compra em 2021. Neste ano, esse número saltou para 16%.

Após entender a tomada de decisão, o estudo buscou compreender quais são os produtos que fazem parte da “cesta básica” de beleza, ou seja, itens que mais de 50% da amostra geral considerou indispensáveis, mesmo em momentos de economia.

Em 2022, a “cesta” das mulheres contará com: xampu e condicionador (81%), produtos para cuidados dos fios (61%), sabonete (59%), filtro solar facial (52%), cosméticos para limpeza facial (56%) e perfume (51%). A cesta cresceu em relação ao ano passado com a chegada do perfume, em consequência da retomada de atividades presenciais. A maquiagem ficou de fora pelo segundo ano consecutivo.

Os homens também não abrem mão de alguns produtos essenciais. Neste ano, eles pretendem investir em: xampu e condicionador (81%), perfume (63%) e produtos para limpeza do corpo (59%).

O estudo revela que os consumidores estão mais abertos a procurar marcas mais baratas para economizar: 59% demonstraram disposição para fazer a troca de produtos, principalmente com itens de cabelo (62% das pessoas dispostas).

Houve um aumento de gasto mensal por pessoa em relação a 2021, neste ano o investimento deve ser em torno de  R$ 51 a R$ 200 para mais de 60% da amostra. A compra de produtos aumenta conforme a renda dos entrevistados.

Os canais de compra tiveram mudanças significativas de público nos últimos dois anos, com a diminuição da força dos canais físicos, mesmo com a retomada de algumas atividades presenciais.

Ainda assim, as lojas físicas da farmácia e da perfumaria, nesta ordem, seguem como os postos de compra mais procurados pelas mulheres. Além disso, aumentou a relevância das consultoras e revendedoras, que subiram duas posições, se estabelecendo como terceiro canal mais utilizado neste ano. O quarto e quinto lugar ficaram, respectivamente, com a perfumaria online e o supermercado (loja física).

No caso dos homens, os canais mais utilizados são as farmácias loja física (67%), seguido dos sites especializados em produtos e cosméticos (54%), e em terceiro e quarto lugares ficam os supermercados (53%) e lojas físicas especializadas (32%), nessa ordem.

Homens e mulheres ainda estão distantes dos números vistos antes da pandemia, mesmo com a retomada de algumas atividades presenciais em 2021. Notou-se, por exemplo, a menor procura por lojas de marcas próprias para ambos os públicos.

Segundo Jan, para auxiliar as empresas e profissionais da beleza a se aprofundarem e conhecerem mais os hábitos do seu público alvo, o B4A Connect, serviço de inteligência que permite respostas precisas sobre os clientes. Por ano, mais de 200 marcas são atendidas no Brasil a partir de uma solução customizada.

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