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Tragédia anunciada, diz Collor sobre governo Dilma

Na sexta, Dilma se encontrou com Collor em busca de apoio no julgamento final

Fernando Collor de Mello (PTB-AL), senador (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Talita Abrantes

Publicado em 30 de agosto de 2016 às 17h31.

São Paulo – Em discurso no julgamento final do impeachment, o senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) sinalizou que deve se posicionar contra a presidente afastada, Dilma Rousseff, na votação que acontece amanhã.

“O governo afastado transformou sua gestão em uma tragédia anunciada”, afirmou o senador após relembrar o processo que culminou com sua renúncia em 1992.

Apesar de ter votado pela continuidade do impeachment nas fases anteriores do processo, Collor ainda não se pronunciou sobre sua posição no julgamento final.

E preferiu manter o suspense na sessão de hoje — além de não ter declarado o voto, saiu da tribuna sem falar com jornalistas.

Na sexta, ele se encontrou com a presidente afastada. A estratégia de Dilma era conquistar o apoio do senador no veredito final sobre seu mandato. Se depender do discurso de Collor no Senado, ofensiva pode não ter surtido efeito.

No entanto, articulações do governo petista continuam a todo vapor em Brasília. Nada garante que o placar permanecerá inalterado até amanhã.

São Paulo – Em discurso no julgamento final do impeachment, o senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) sinalizou que deve se posicionar contra a presidente afastada, Dilma Rousseff, na votação que acontece amanhã.

“O governo afastado transformou sua gestão em uma tragédia anunciada”, afirmou o senador após relembrar o processo que culminou com sua renúncia em 1992.

Apesar de ter votado pela continuidade do impeachment nas fases anteriores do processo, Collor ainda não se pronunciou sobre sua posição no julgamento final.

E preferiu manter o suspense na sessão de hoje — além de não ter declarado o voto, saiu da tribuna sem falar com jornalistas.

Na sexta, ele se encontrou com a presidente afastada. A estratégia de Dilma era conquistar o apoio do senador no veredito final sobre seu mandato. Se depender do discurso de Collor no Senado, ofensiva pode não ter surtido efeito.

No entanto, articulações do governo petista continuam a todo vapor em Brasília. Nada garante que o placar permanecerá inalterado até amanhã.

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