Brasil

Tite e Gallo têm a preferência de Marin para a seleção

A CBF decidiu que o novo técnico da seleção brasileira não será um estrangeiro


	Del Nero e Marin: o escolhido deverá assumir o cargo em agosto
 (LatinContent/Getty Images)

Del Nero e Marin: o escolhido deverá assumir o cargo em agosto (LatinContent/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 09h12.

São Paulo - O novo técnico da seleção brasileira não será um estrangeiro. Essa é a decisão dos que comandam a CBF, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero. Eles querem contratar um treinador que saiba trabalhar a longo prazo e formarão uma comissão que não necessariamente esteja atrelada ao chefe. E que terá de pensar em Olimpíada e Eliminatórias ao mesmo tempo.

Marin não apontará um interino. O escolhido, ou escolhidos, deverá assumir o cargo em agosto, quando fará a primeira convocação após a Copa do Mundo. A seleção joga em setembro, nos Estados Unidos, em amistosos contra a Colômbia e o Equador.

Não está descartada uma dobradinha, que a entidade ainda não sabe como chamar. Há uma repulsa à combinação entre técnico e coordenador. Esse modelo, adotado com Felipão e Carlos Alberto Parreira, a CBF não quer repetir.

Os nomes da vez são Tite e Alexandre Gallo. Marin e Del Nero gostam da postura de Gallo, de sua forma de pensar o futebol.

Não é um treinador que passe a mão na cabeça dos jogadores e isso vale pontos no momento. O jeito de Felipão e Parreira de defender os atletas desagradou ao comando.

Gallo tem a base da seleção nas mãos, com sub-15, sub-17, sub-20 e sub-21. É técnico do time sub-20 e coordenador das outras categorias. Marin sabe que o time olímpico não sobrevive sem ele, sobretudo a dois anos dos Jogos do Rio. Sozinho, no entanto, Gallo não tem o estofo que a CBF procura. Tampouco para sobreviver ao fogo cruzado que sempre foi para o Brasil a medalha de ouro.

Daí a necessidade da parceria com um peso pesado, no caso Tite. A campanha do Corinthians na Copa Libertadores e no Mundial de Clubes da Fifa de 2012 e os três anos no time de Parque São Jorge, basicamente com o mesmo elenco, agradam à cúpula da CBF.

Marin sabe que Tite viu todos os jogos da Copa do Mundo, que se recicla desde dezembro passado, quando largou o Corinthians, e fez viagens pela Europa. Sabe também que ele tem oferta, não confirmada, da seleção japonesa. Sabe que Tite está no mercado.

Nada está decidido, contudo. Marin não pretende anunciar o nome do novo treinador nesta quinta-feira, quando dará entrevista no Rio. Raposa que é, não fará escolhas no calor da crise. Pensa ainda em nomes para compor a nova comissão. Ex-atletas, por exemplo.

Acompanhe tudo sobre:CBFEsportesFutebolSeleção Brasileira de Futebol

Mais de Brasil

Movimentos de Bolsonaro contra denúncia da PGR podem congestionar definição da direita para 2026

DER não recomendava estrada escolhida por motorista do acidente entre ônibus e caminhão em SP

Como consultar nome sujo no SPC e Serasa? Veja tutorial

Perfil de Moraes no X, rede social de Elon Musk, fica indisponível