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Chega a dez número de mortos em tiroteio em Suzano (SP)

Segundo informações da Polícia Militar, dois adolescentes armados e encapuzados invadiram a escola e efetuaram os disparos

Massacre em Suzano: ao menos oito pessoas morreram e outras ficaram feridas durante tiroteio dentro da Escola Estadual Raul Brasil (Amanda Perobelli/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de março de 2019 às 10h34.

Última atualização em 13 de março de 2019 às 14h24.

São Paulo — Ao menos dez pessoas morreram durante um tiroteio dentro da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, cidade da Grande São Paulo , na manhã desta quarta-feira (13).

Há ao menos quinze pessoas feridas, segundo atualização da Polícia Militar às 12h30. Os hospitais da região estão recebendo, além das vítimas do ataque, familiares que passaram mal.

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A identidade dos atiradores foi divulgada, nesta tarde, pela PM. Um deles é Luiz Henrique de Castro, que iria completar 26 anos no sábado. O outro tinha 17 anos e foi identificado comoGuilherme Taucci Monteiro.

As identidades das pessoas mortas por eles, porém, somente serão informadas em coletiva de imprensa às 14 horas

O atentado causou caos e pânico na região da instituição. Estudantes saíram correndo e se abrigaram em lojas próximas.

Em nota, a Prefeitura de Suzano informou que o Pronto Socorro Municipal já recebeu crianças com ferimentos leves e os feridos com maior gravidade estão sendo encaminhados ao Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, e ao Hospital Santa Marcelina, em Itaquaquecetuba.

A professora Sandra Perez falou sobre o ataque. "Foi às 9h30. Ouvimos disparos. Estava na sala de aula, na hora do intervalo. Pensei que fossem bombas. Quando eu percebi que eram tiros fiquei lá. Só saí quando os policiais chegaram, 20 minutos depois", contou.

O governador de São Paulo, João Doria, cancelou toda sua agenda desta quarta-feira (13) para acompanhar de perto a tragédia na Escola Estadual Raul Brasil em Suzano, a 57 quilômetros de São Paulo.

"Assim que foi informado que havia alunos feridos dentro da Escola Estadual Raul Brasil cancelou toda sua agenda e se dirigiu ao local para acompanhar o trabalho de resgate e atendimento aos feridos", informou a assessoria.

Por volta das 11h45, Doria concedeu uma entrevista coletiva na porta da escola. Ele disse lamentar que um fato como este "ocorra em nosso Estado e nosso país" e disse ser a cena "mais triste que assisti em toda minha vida", comentou.

Ele está acompanhado do secretário de Educação, Rossieli Soares da Silva, e do secretario de Segurança Pública, General João Camilo Pires de Campos. A previsão é que às 14 horas aconteça uma segunda entrevista coletiva.

Histórico de ataques

Em dezembro, um atirador abriu fogo na Catedral Metropolitana de Campinas (SP), matando cinco pessoas no total. O atirador se suicidou após os disparos.

Já em abril de 2012, um homem armado invadiu uma escola no Rio de Janeiro e disparou contra estudantes, matando 12 alunos antes de ser atingido pela polícia e cometer suicídio.

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