Brasil

Rio fez trabalho fantástico para Jogos, diz diretor do COI

Pessoalmente, sempre achei que o Rio faria um grande trabalho, mas era necessário adaptar os jogos à situação política e econômica do país, completou


	Olimpíada: pessoalmente, sempre achei que o Rio faria um grande trabalho, mas era necessário adaptar os jogos à situação política e econômica do país, completou
 (Getty Images)

Olimpíada: pessoalmente, sempre achei que o Rio faria um grande trabalho, mas era necessário adaptar os jogos à situação política e econômica do país, completou (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2016 às 16h22.

Rio de Janeiro - O diretor executivo para Jogos Olímpicos do Comitê Olímpico Internacional (COI), Gilbert Felli, afirmou hoje (11) que o Rio de Janeiro fez um trabalho “fantástico” de preparação para os Jogos. Segundo Felli, a cidade é um exemplo de transformação, muito em função da Olimpíada.

Ao participar, na Casa Rio, da conferência Soluções Tecnológicas para Desafios das Cidades Olímpicas, ele disse que muito dessa transformação teve a influência da escolha da cidade como sede do evento e ficará como um fantástico legado para sua população.

Felli  fez um balanço dos primeiros cinco dias de competição, afirmando que houve bons e justos confrontos. “E o que é mais importante: as pessoas estão se divertindo nos estádios e nos parques [espalhados pela cidade], e eu estou convencido de que o Rio fará grandes Jogos.”

Não foi surpresa para Felli o êxito do evento, até agora. “Pessoalmente, sempre achei que o Rio faria um grande trabalho, mas era necessário adaptar os jogos à situação política e econômica do país.”

E é difícil preparar o evento em meio a muitas mudanças no sistema político, mas, independentemente das adversidades políticas e econômicas, acabou dando tudo certo, ressaltou.

“Fazer os jogos não foi fácil. E tem a classe política que é sempre complicada – e no Brasil ela é ainda mais complicada”,disse o diretor do COI. Ele  acrescentou que, quando se organiza um evento dessa natureza e complexidade, é preciso que as várias instâncias de governo tenham um pensamento uniforme. “Às vezes, as cidades querem uma coisa e os governos, outra.”

Segurança

Ao comentar os problemas de segurança pública, Felli afirmou: “sabemos que o Brasil não é fácil, mas temos total confiança no Sistema de Segurança Nacional e acreditamos que este conseguirá resolver as demandas.”

O dirigente do COI não quis, porém, falar sobre a repercussão internacional dos Jogos. “É preciso aguardar os próximos dias.

Ele também evitou comentar a informação de um jornalista de que cerca de 40 mil pessoas ficaram de fora dos estádios, mesmo tendo ingresso. Felli disse que não tinha conhecimento dos números citados e ressaltou que muita gente desistiu de vir para o Rio, mesmo tendo comprado ingressos, e não se sabe bem o porquê. Ele garantiu que quem não conseguiu entrar por causa das filas pode contactar o comitê para ser reembolsado.

Piscina

Sobre as reclamações de alguns dos atletas dos saltos ornamentais sobre a qualidade da água do Centro Aquático Maria Lenk [que nos últimos dois dias tem apresentado cor esverdeada] Felli criticou a situação, mas descartou a possibilidade de a água vir a ser prejudicial à saúde.

“Isto não é desculpável”, enfatizou Felli, que descartou qualquer risco para a saúde dos competidores. “Algumas coisas sempre fogem do controle.

Os Jogos são muito complicados, e todos têm sua complexidade. Sempre alguma coisa pode acontecer, mas isso não é perigoso para a saúde dos atletas.”

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCOIMetrópoles globaisOlimpíada 2016OlimpíadasRio de Janeiro

Mais de Brasil

Justiça dá 15 dias para Enel esclarecer falhas no fornecimento de energia em São Paulo

Lula recebe comandantes das Forças Armadas no Alvorada

Risco de deslizamentos e alagamentos atinge Centro-Sul em fim de semana chuvoso no país

Estudo alerta que ondas de calor podem ficar piores do que o previsto