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Remédios serão reajustados em até 10,89%, diz sindicato

De acordo com Sidusfarma, aumento não é automático, nem linear, e ainda depende de chancela da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED)

Os medicamentos têm preço controlado e esse valor é atualizado a cada 12 meses (Pixabay/Reprodução)

Os medicamentos têm preço controlado e esse valor é atualizado a cada 12 meses (Pixabay/Reprodução)

AO

Agência O Globo

Publicado em 30 de março de 2022 às 12h38.

Última atualização em 30 de março de 2022 às 12h39.

O preço dos remédios deve ser reajustado em até 10,89% a partir desta semana, de acordo com informações do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). O percentual ainda precisa ser chancelado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), o que deve acontecer ainda nesta semana.

A CMED é um órgão interministerial responsável pela regulação econômica do mercado de medicamentos no país. Questionados sobre o prazo e percentual de reajuste, os ministérios da Economia, Saúde e a Anvisa não haviam respondido até a publicação desta matéria.

O Sindusfarma afirma que a recomposição dos preços poderá ser aplicada a partir do dia 31 de março em cerca de 13 mil medicamentos. “Mas o reajuste não é automático nem imediato, pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços”, diz a entidade em nota.

Os medicamentos têm preço controlado e esse valor é atualizado a cada 12 meses com a definição do preço máximo ao consumidor. O percentual do reajuste é definido a partir de uma fórmula que considera a inflação (IPCA) do período, descontando a produtividade da indústria farmacêutica e somando alguns custos de produção, como variação cambial e de preços de insumos e tarifas de energia.

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